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Alerta de recessão: EUA podem quebrar esta semana e causar danos irreparáveis

O teto de dívidas dos Estados Unidos pode ser atingido essa semana, trazendo danos irreparáveis para a economia americana e mundial. Entenda!



Se você começou o ano endividado, fique tranquilo: você não está sozinho nessa. De acordo com um estudo realizado pelo Institute of International Finance (IIF), cerca de 300 trilhões de dólares estão sendo devidos em todo o mundo, seja por famílias, corporações e até mesmo governos.

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Esse número representa cerca de 349% do produto interno bruto global, sendo equivalente a 37,5 mil dólares em dívidas para cada pessoa do mundo. Dessa forma, a alavancagem mundial é muito maior do que a estabelecida antes da crise financeira global, tendo sua relação entre dívida pública/PIB disparada para 102% em 2022.

Ademais, “o aumento das taxas de juros e a desaceleração das economias estão tornando o fardo da dívida mais pesado”, afirmam especialistas da S&P Global Ratings. Com isso, as taxas cobradas pelo Banco Central Europeu e os fundos do Banco Central dos Estados Unidos aumentaram, significando um gasto extra de 3 trilhões de dólares somente com o pagamento de juros.

O que o aumento das dívidas significa?

O aumento das taxas de juros já estão prejudicando os governos e as empresas que possuem uma baixa classificação de crédito. Além disso, as famílias de baixa renda também são impactadas devido o crescimento dos juros dos cartões de crédito, hipotecas e dívidas de automóveis. Caso o acúmulo de dividas continue e os bancos permaneçam elevando seus juros cobrados, as chances de uma possível recessão também aumentam.

Ou seja, quando a dívida do governo fica maior, os empréstimos para as empresas também ficam mais caros. Desse modo, as empresas nos EUA estão sofrendo um efeito cascata com o aumento das taxas de juros. Com isso, é preciso aumentar seus preços ou diminuir seus gastos com expansão para conseguir acompanhar.

Dessa forma, não há uma saída fácil para a crise da dívida global. Para isso, será preciso que os governos tomem atitudes impopulares e alterem suas políticas. Com isso, será necessário realizar empréstimos mais cautelosos, diminuir o consumo excessivo e reestruturar projetos ou entidades que não gerem lucro o suficiente para se pagarem.

Estados Unidos estariam a beira de uma grande crise

Uma das maiores preocupações dos políticos americanos em Washington é de atingir o teto da dívida do país, visto a grande possibilidade disso acontecer. De acordo com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, o limite pode ser atingido já nesta quinta feira (26).

Sendo assim, o país possui uma possibilidade para se livrar dessa situação: aumentar o teto das dívidas, como fez no último ano. Com essa atitude, será possível evitar paralisações parciais do governo e possíveis déficits de fluxo. No entanto, os republicanos da Câmara já afirmaram que não irão apoiar tal medida, a não ser que os democratas concordem com cortes de gastos e outras concessões.

Desse modo, o não cumprimento das obrigações do governo pode resultar em danos irreparáveis à economia americana e à estabilidade financeira global. Segundo a Moody’s Analytics, aumentar o limite da dívida pode ser uma medica “cataclísmica”. Essa atitude pode resultar em uma queda de quatro pontos percentuais no PIC, seis milhões de empregos perdidos e preços das ações caindo cerca de um terço.




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