Desastres naturais? Não! Humanidade pode ser extinta por uma IA

A Inteligência Artificial (IA) vem ganhando cada vez mais espaço. Porém, esse crescimento pode apresentar sérios riscos. Entenda.



No final da década de 1940, a primeira pesquisa sobre Inteligência Artificial (IA) foi realizada pelo cientista da computação John McCarthy. Grantingar, outro pioneiro, desenvolveu o LOGO, o primeiro robô totalmente controlado por computador. Os primeiros projetos consideraram a ideia de que o raciocínio humano poderia ser replicado nas máquinas, usando conhecimentos de diversas áreas, como a engenharia, eletrônica e programação. 

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Aprendendo a jogar xadrez, escrever e criar música

Deep Blue foi uma inteligência artificial desenvolvida pela IBM, e que marca um grande a história da informática. Em 1997, o programa conseguiu derrotar o super campeão Garry Kasparov, considerado na época, o melhor do mundo. Atualmente, existem testes envolvendo plataformas que criam textos, músicas e até imagens originais, reunindo dados disponíveis na internet. 

Uma disputa para ver quem cria a máquina mais inteligente

Os países estão disputando entre si para ver quem cria a máquina mais inteligente, investindo bilhões em pesquisas e profissionais especializados. Estados Unidos e China reconhecem que esse tipo de inovação é crucial para tornar a economia mais dinâmica. Contudo, não se deram conta que os incentivos a IA podem causar a destruição da espécie.  

Como a inteligência artificial pode acabar com a humanidade? 

Em meio a uma série de estímulos para que o algoritmo esteja sempre atualizado, é possível que os códigos sejam programados com o objetivo de conferir autonomia aos equipamentos conectados. Dessa maneira, forma-se uma grande rede de neurônios artificiais capaz de superar qualquer habilidade humana, limitada pela falta de informação. 

Dos filmes de ficção científica para a própria realidade  

Considerando a superioridade das máquinas ao centralizar o próprio aprendizado, pesquisadores alertaram sobre os riscos de extermínio, caso as criações ganhem consciência. Michael Osborne, da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, afirma que a corrida tecnológica entre países faz com que a inteligência artificial seja desenvolvida sem avaliar as consequências e que deixar para compreender o perigo depois pode ser tarde demais.

Foto: Sarunyu L/Shutterstock




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