Desenrola 2023: 37 milhões de negativados ficarão livres das da dívidas

O programa Desenrola, criado pelo governo federal, vai ajudar muitos brasileiros que estão negativados a ficarem livres das dívidas.



Mais de 37 milhões de brasileiros negativados podem ser beneficiados pelo programa Desenrola, criado pelo governo federal. A afirmação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Quem está com dívidas poderá aproveitar os descontos e sair do vermelho.

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Apesar de apresentar mais detalhes sobre o programa, o ministro da Fazenda não deu uma previsão de quando o Desenrola será lançado. Depende ainda de alguns fatores, mas já foi autorizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silvs (PT).

Programa Desenrola para brasileiros negativados

O programa Desenrola é uma iniciativa do governo federal em parceria com as instituições financeiras. Por meio dele, os negativados vão aproveitar descontos de até 90% para acabar de vez com as dívidas acumuladas pelas famílias. Os valores chegam a R$ 50 bilhões em dívidas.

Quem está negativado poderá acessar o site do programa Desenrola e fazer a consulta dos valores por meio do número do CPF. Aqueles que tiverem valores a pagar vão encontrar no site quais são as opções de descontos disponíveis para cada uma das dívidas.

Como será para participar?

Para participar é preciso que as dívidas já tenham passado do período de cobrança e foram encaminhadas para análise de renegociação pelos credores. Segundo o Ministério da Fazenda, os descontos vão variar de acordo com o valor da dívida, assim como pelo tempo de atraso. O máximo será de 90% de redução no valor da pendência.

Alguns casos contarão, por exemplo, com opções de parcelamento. Assim, pelo programa Desenrola, os brasileiros negativados poderão encontrar a melhor maneira de quitar a dívida sem comprometer o orçamento, de acordo com as possibilidades financeiras de cada pessoa.

O sistema ainda precisa de alguns ajustes para só então ser lançado pelo governo federal. O Desenrola terá aporte do Tesouro Nacional de cerca de R$ 10 bilhões. Segundo o ministro, o dinheiro será usado para ampliar o desconto para as famílias que estão com dívidas e têm renda igual ou abaixo de dois salários mínimos.




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