Governo toma decisão e quem paga o preço são os motoristas brasileiros

Medida Provisória que retoma a cobrança de impostos federais sobre combustíveis faz os preços voltarem a subir.



O governo federal decidiu encerrar a desoneração de alguns combustíveis a partir do dia 1º de março, movimento que desagradou bastante à população e até parte da base política de Lula. Com a decisão, a gasolina e o etanol voltaram a ser tributados por impostos federais, cujos percentuais estabelecidos valem até 30 de junho de 2023.

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A medida provisória que reonerou os combustíveis pode gerar um aumento de até R$ 0,47 por litro de gasolina e até R$ 0,02 por litro de etanol para os brasileiros. Essa alta já é sentida no bolso dos consumidores, que desde o início do mês estão pagando mais caro para abastecer.

A equipe do presidente Lula precisou retomar a cobrança para recuperar parte da arrecadação federal e seguir rumo à recuperação da economia nacional. Ainda assim, as alíquotas fixadas estão bem menores do que as praticadas antes do corte, evitando um aumento expressivo repentino.

Preços atuais

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina subiu 9,6% desde a volta dos impostos federais, para R$ 5,57. No fim de fevereiro, o produto custava, em média, R$ 5,08 o litro.

Em relação à semana anterior, o aumento observado entre os dias 5 e 11 de fevereiro foi de 6,1%, de R$ 5,25 para R$ 5,57 o litro.

Já o etanol disparou 2,06% no mesmo período, de R$ 3,88 para R$ 3,96 o litro, alta de R$ 0,08. Em São Paulo, maior estado produtor e consumidor do biocombustível, o acréscimo foi de 1,86%, de R$ 3,76 para R$ 3,83.

O diesel S-10 foi na contramão, já que a desoneração para o produto vale até 1º de janeiro de 2024. O combustível recuou 0,3% na última semana nos postos brasileiros, para R$ 6 o litro.




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