Milhões de beneficiários do Bolsa Família podem comemorar: o governo federal já está pagando as parcelas do benefício com o aumento prometido. Em alguns casos, as famílias atendidas podem sacar até R$ 900 ou quantias ainda maiores, conforme sua composição.
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Esse acréscimo está ligado à criação de um adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos de idade. Para se ter uma ideia, o valor médio pago pelo programa foi de R$ 606 em fevereiro para R$ 670 em março.
Cerca de 8,9 milhões de lares com ao menos uma criança nessa faixa etária receberam o Bolsa Família turbinado pelo Benefício Primeira Infância nos últimos dias. Para os responsáveis com filhos acima dessa idade, também há boas notícias.
Novo adicional em junho
A partir de junho, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos vão receber o valor extra de R$ 50 na parcela, assim como as gestantes. O novo adicional elevará ainda mais o tíquete médio do Bolsa Família, que atualmente atende cerca de 21,1 milhões de famílias.
Com o início do pagamento do Benefício Variável Familiar, como é chamada a parcela de R$ 50, a expectativa é que a média chegue a R$ 714 por aprovado. Apesar das mudanças, todos os aprovados seguem recebendo pelo menos R$ 600 por mês. Entretanto, o repasse pode ser bem maior em alguns casos.
Saque de até R$ 900
Suponha que um núcleo familiar é composto por uma mãe com três filhos: um de 3 anos, outro de 5 anos e um terceiro de 8 anos. Os dois primeiros vão gerar um adicional de R$ 150 cada, elevando a parcela para R$ 900 já a partir de março.
Em junho, essa família do exemplo receberá R$ 950, considerando que os pagamentos do extra de R$ 50 terão início naquele mês. Esse é apenas um modelo para mostrar que o governo aumentou seu foco sobre os beneficiários com filhos menores de idade.
Atenção às contrapartidas
Além de criar valores extras, a gestão de Lula também estabeleceu o retorno das condicionalidades. Assim, para continuar recebendo o Bolsa Família, o cidadão deve cumprir algumas regras importantes para a saúde e educação dos seus membros.
As exigências incluem manter a carteira de vacinação atualizada, realizar o acompanhamento nutricional de crianças e garantir frequência escolar mínima de filhos em idade de estudar. Já as gestantes precisam realizar o pré-natal corretamente.
