O valor do benefício previdenciário de milhões de segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terá aumento nos próximos dias. O novo calendário de pagamentos da autarquia começa no dia 25 de maio, quando o reajuste poderá ser sentido pelos brasileiros.
Leia mais: Não é só INSS: veja o que vai subir com o salário mínimo de R$ 1.320
A correção ocorre porque o governo federal elevou o salário mínimo para R$ 1.320 no dia 1º de maio, Dia do Trabalho. Assim, quem recebe uma aposentadoria, pensão ou auxílio que tem como referência o piso nacional será contemplado.
A mudança visa garantir o cumprimento de uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em janeiro, o mínimo subiu de R$ 1.212 para R$ 1.302, mas a promessa do petista era chegar ao valor de R$ 1.320.
Benefícios vinculados ao mínimo
Essa correção valerá para todos os titulares de aposentadorias, pensão por morte e auxílio-doença que ganham um salário mínimo por mês. Ela também afeta os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é uma ajuda assistencial a idosos e pessoas com deficiência.
O aumento custará cerca de R$ 3,29 bilhões aos cofres públicos até o fim de 2023, considerando apenas os benefícios do Fundo do Regime Geral de Previdência Social (FRGPS), sem contar com o BPC. O INSS atende hoje cerca de 37 milhões de pessoas, e mais da metade delas recebe um piso nacional mensal.
E os benefícios acima do mínimo?
Para quem ganha acima desse valor, não haverá mudança. Isso acontece porque o reajuste dos benefícios mais altos é calculado com base na inflação do ano anterior medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em 2023, o reajuste foi de 5,93%.
Assim, o teto do INSS (valor mais alto que alguém pode receber) continua sendo R$ 7.507,49.