Deputado quer colocar fim à profissão dos motoboys

De acordo com o deputado, os corredores dos motoboys aumentam os ricos de acidentes, contudo não há estudos que comprovem a teoria.



Um projeto de lei (PL) apresentado pelo deputado Marcos Soares, do Rio de Janeiro, tem dado o que falar nos últimos dias, já que pode acabar com uma das principais profissões no mercado de entregas: o motoboy. Com o PL proposto, o deputado pretende acabar com a circulação de motos entre as faixas adjacentes de veículos nas vias com velocidade máxima de 50 km/h.

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De acordo com o PL 1549/2023, o intuito de acabar com os “corredores de motos” seria para diminuir os riscos de acidentes no trânsito. Dessa forma, caso a legislação seja aprovada, as motos deverão circular dentro das faixas usadas pelos carros e demais veículos de quatro rodas. Isto é, na frente ou atrás dos automóveis.

Já no caso das vias em que a velocidade máxima ultrapassa os 50kmh, os motociclistas deverão utilizar faixas exclusivas de moto. Contudo, essas faixas ainda serão criadas pelos órgãos competentes. Obrigar que os motociclistas circulem nas mesmas faixas que os automóveis acaba com a rapidez no transporte, prejudicando a função do motoboy.

Os corredores dos motoboys são realmente perigosos?

De acordo com Marcos Soares, não há nenhuma pesquisa que comprove que a prática dos corredores de moto seja realmente a causadora do aumento no número dos acidentes, contudo o deputado acredita que o hábito é perigoso, principalmente para os motociclistas.

“A principal razão para isso é a diferença de velocidade da moto em relação aos outros veículos, que geralmente é abusiva. Isso, porque muitas pessoas passam no corredor na mesma velocidade que na pista, pilotando até mesmo acima de 100km/h. Nesse caso, basta um simples descuido para que um acidente fatal aconteça”, afirmou o deputado.

Sendo assim, caso o projeto de lei seja aprovado, os condutores de moto que continuarem realizando a prática de “andar” entre os carros estarão cometendo uma infração média. Com isso, eles deverão arcar com uma multa de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira de motorista.




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