Algumas das principais doenças que uma pessoa pode contrair são as infecções bacterianas. Elas apresentam tratamento difícil e podem até deixar sequelas. Claro que isso depende do tipo de bactéria que infectou o organismo do paciente. Existem algumas bactérias que se alimentam de carne, por exemplo, e que podem trazer vários riscos para as pessoas.
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É por isso que alguns cientistas estão preocupados com observações recentes dessas bactérias. Normalmente elas se alimentam de tecidos animais e de plantas marinhas das áreas costeiras. No entanto, foi percebido que esses microrganismos estão se adaptando bem em plásticos e algas do Caribe.
Bactérias comedoras de carne alertam os pesquisadores com novo comportamento
As tais bactérias comedoras de carne pertencem ao grupo vibrio. Se uma pessoa se alimentar de algum fruto-do-mar ou beber água contaminada por esses agentes, ela pode desenvolver algum tipo de doença fatal. A cólera é um bom exemplo de enfermidade para ilustrar a gravidade da situação.
O fato desses microrganismos se adaptarem em outros ambientes aumenta as chances de que eles se espalhem perigosamente e ameacem a vida humana. Por isso, os cientistas coletaram diversas amostras de plástico, algas, larvas e outros organismos marinhos para estudar o caso.
Ao analisar a situação, os pesquisadores perceberam que as bactérias do grupo apontado acima estavam nos materiais de plásticos e nas algas. Inclusive, algumas delas eram novas para a ciência. O estudo foi publicado pelo veículo especializado ScienceAlert.
Adaptação ao oceano aberto
As novas descobertas mostram que os micróbios estão se adaptando às condições do oceano aberto, acarretando potencial risco para as pessoas. Vale destacar que algumas das algas sargassum analisadas são utilizadas como matéria-prima para produção de fertilizantes agrícolas, por exemplo.
Essas algas podem se encontrar com plásticos no mar e acabarem se infectando com as bactérias comedoras de carne. Por isso, o sinal de alerta foi dado e os pesquisadores analisam quais são as chances reais de contaminação e como impedir que isso ocorra.