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Preconceito frutífero: por que a banana e o abacate já foram mal vistos no passado?

Descubra o caso curioso das frutas banana e abacate, que foram rejeitadas pela sociedade em outros momentos da história mundial.



No decorrer da história, certas frutas já foram rejeitadas pela sociedade, mas é irônico pensar que nossos ancestrais se alimentavam principalmente de folhas e frutas há milhões de anos e mesmo assim isso ocorria. Um exemplo é a batata, que já foi alvo de preocupações. No entanto, os tempos mudaram.

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Banana já foi um alimento polêmico!

Na Idade Média, influenciada por preceitos religiosos, surgiram restrições sociais relacionadas a certos alimentos. Curiosamente, tanto a banana quanto o abacate foram rejeitados em diferentes momentos. No século XIX, a forma fálica da banana gerava constrangimento, levando as pessoas a adotarem estratégias para camuflá-la ou fatiá-la.

Essa situação causava mais vergonha nas mulheres, enquanto os homens recorriam às piadas. Foi então que a Boston Fruit Company, em uma tentativa de normalizar a banana, distribuiu cartões postais com imagens não provocativas de mulheres segurando a fruta.

O preconceito com o abacate

Em seguida, foi a vez do abacate enfrentar rumores de sensualidade, possivelmente devido ao nome “ahuacatl” utilizado pelos astecas, que fazia alusão a “testículos”.

No entanto, através de adaptações linguísticas e ações de divulgação, o abacate ganhou o nome “avocado” nos Estados Unidos, e sua popularidade começou a crescer. Atualmente, a Califórnia é responsável por quase 90% da produção de abacates no país.

Essa evolução dos tabus alimentares nos mostra como as percepções e atitudes em relação aos alimentos podem mudar ao longo do tempo. O medo e a rejeição de alimentos específicos, como batatas, bananas e abacates, dão lugar à compreensão, à aceitação e até mesmo à popularidade.

É um lembrete de que a cultura e as crenças podem influenciar nossas escolhas alimentares, mas também podem evoluir para abraçar a diversidade culinária e nutricional. Afinal, o que um dia foi temido e rejeitado pode se tornar um tesouro gastronômico, enriquecendo nossa dieta e proporcionando novas experiências sensoriais.




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