Quase idênticos: Gugu e Pelé têm polêmicas parecidas na divisão da herança

Enquanto uma família torna a disputa midiática, a outra decide resolver as questões em sua privacidade. Veja as complicações dos testamentos!



Gugu Liberato foi um dos maiores apresentadores da televisão brasileira, falecendo em 21 de novembro de 2019, aos 60 anos, devido a uma queda acidental em sua casa nos Estados Unidos. Já Pelé é considerado o rei do futebol, tendo falecido em 29 de dezembro de 2022 aos 82 anos, vítima de um câncer no cólon.

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Além da fama e de serem referências em suas áreas de atuação, você sabe o que os dois possuem em comum? Um testamento polêmico. No entanto, mesmo com questões semelhantes, a forma em que os desentendimentos estão sendo enfrentados são bastante diferentes entre as duas famílias.

Semelhanças entre os testamentos

Exclusão de pessoas próximas

A principal questão envolvendo o testamento de Gugu Liberado foi o fato dele não ter incluído Rose Miriam, mãe de seus três filhos, no testamento. A médica entrou na justiça para que fosse realizado o reconhecimento de união estável. Caso seja confirmado, Rose terá direito a 50% da herança deixada pelo apresentador.

No entanto, a família de Gugu nega que os dois tivessem um relacionamento. Assim, Gugu e Rose teriam apenas tido filhos em comum acordo, por meio de fertilização in vitro e contrato. Além disso, Rose ainda enfrenta o chef de cozinha Thiago Salvático, que afirma ter sido namorado do apresentador por 9 anos e que também deseja o reconhecimento judicial como companheiro e herdeiro.

Já no caso de Pelé, o jogador não deixou nada para sua única irmã, Maria Lúcia, e nem mesmo sua mãe, dona Celeste, que hoje possui 100 anos. Ademais, Pelé não citou também sua filha de criação, Gemima McMahon, filha de sua segunda esposa, Assíria. A jovem entrou na Justiça para poder ser reconhecida como filha afetiva e ter direito a parte da herança deixada.

Disputa para ser inventariante

Em seu testamento, Gugu indicou sua irmã, Aparecida Liberato, para ser a inventariante de sua fortuna. Contudo, Rose Míriam entrou na justiça para tentar conseguir assumir o papel de gerir o patrimônio, mas teve seu pedido negado.

No caso do jogador, o filho Edinho requereu duas vezes para ser o inventariante da fortuna do pai. Porém, ambos os pedidos foram negados pela juíza da causa. A nomeação de Edinho só ocorreu após a viúva de Pelé, Márcia Aoki, renunciar ao posto que tinha direito por lei.

Filhos não reconhecidos

Assim que o testamento de Pelé foi aberto após sua morte, o ex-jogador deixava especificado a possibilidade de ter uma outra filha. Assim, há um processo de reconhecimento de paternidade em andamento. Neste caso, se o teste de DNA for positivo, a mulher passa a ser a 10ª ou 11ª herdeira, se o caso de Gemima for aprovado antes do reconhecimento.

Em relação a Gugu, a possibilidade de um filho não reconhecido surgiu recentemente. O comerciante Ricardo Rocha afirma ser um filho perdido do apresentador, que teria 15 anos em sua data de nascimento. Nesse caso, os herdeiros de Gugu pedem para que o teste de DNA seja realizado rapidamente, para evitar maiores complicações.

Diferenças midiáticas nos testamentos

Mesmo com as coincidências, é possível apontar uma clara diferença entre ambos os casos. Enquanto os herdeiros de Pelé mantém suas discussões e demandas da divisão de bens em sigilo, a família de Gugu tornou a disputa midiática.

Assim, os 9 herdeiros oficiais de Pelé, até o momento, discutem as novas decisões de maneira reservada, sem prestar esclarecimentos à imprensa. Em contrapartida, os herdeiros de Gugu e os requerentes pela fortuna tornaram o causo altamente publicitário, divulgando detalhes do conflito e dando constantes entrevistas sobre o processo.




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