Se você já começou a fazer as contas de quanto custa criar um filho, deve ter se deparado com cifras que mais parecem números de telefone. Segundo o planejador financeiro Guilherme Baía, criar um filho pode dar um rombo de mais de R$ 1,5 milhão no orçamento ao longo dos anos. Respirou fundo, né? Mas não se desespere!
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Antes de reconsiderar a ideia de aumentar a família, dê uma olhada nas dicas da especialista em educação financeira, Thelma Ribeiro. Elas serão o seu guia para navegar nessa jornada com mais tranquilidade para o bolso, sem deixar o cofrinho estourar.
8 dicas para driblar os gastos na criação dos filhos
1. De olho no orçamento
Thelma Ribeiro nos dá o conselho de ouro: anote cada centavo. O simples hábito de categorizar e registrar as despesas pode ajudar a entender o que é essencial e onde é possível economizar. Cafézinho diário, assinaturas não utilizadas e compras por impulso: fique de olho!
2. Necessidades x Desejos
Ok, aquele tênis novo do personagem da moda é uma fofura, mas será mesmo necessário? Fique atento às necessidades verdadeiras e distinga-as dos desejos passageiros. Lembre-se: amor, atenção e tempo de qualidade são insubstituíveis!
3. Educação com propósito
O ensino é fundamental, mas não precisa custar um braço e uma perna. Conforme sinaliza Guilherme, ponderar entre investir na instituição de ensino versus focar numa meta educacional é essencial. E, não se esqueça, a qualidade da escola não é apenas mensalidade e transporte. A socialização, os presentes dos coleguinhas e as atividades extras também pesam.
4. Planejamento desde o teste positivo
A criança mal chegou e já é hora de pensar em finanças. Defina um orçamento realista, antecipe-se pesquisando sobre coberturas de plano de saúde e comece a formar uma reserva de emergência pensando nas surpresinhas que um bebê pode trazer.
5. Inclusão financeira desde cedo:
Introduza o pequeno ao universo das finanças. Ensine o valor do dinheiro e a importância da economia. E, sempre que possível, envolva a criança nos planos financeiros da família.
6. Pense no longo prazo
Criar um filho é um compromisso de, pelo menos, 18 anos. Planeje-se para gastos futuros, como faculdade, mas faça isso sem sacrificar o presente. E lembre-se, como bem coloca o Baía: “dinheiro é instrumento, não é objetivo“.
7. O tempo é nosso maior ativo
E não, não estamos falando de dinheiro. Investir tempo de qualidade com seu filho, transmitindo valores, é mais valioso do que qualquer brinquedo de marca. A criança perceberá o que realmente importa, garantindo um futuro financeiro e emocionalmente mais saudável.