As redes sociais podem ser um lugar onde compartilhamos nossas alegrias, conquistas e… bem, às vezes, nossos deslizes. E se eu lhe dissesse que uma simples foto poderia custar um emprego com salário de R$ 18 mil? Parece inacreditável, mas aconteceu.
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Você deve se lembrar do icônico perfil “Dilma Bolada”, uma sátira bem-humorada à ex-presidente Dilma Rousseff. O homem por trás dessa fama on-line era Jeferson de Oliveira Monteiro, um publicitário que reuniu mais de 2,8 milhões de seguidores com suas postagens criativas. No entanto, a sua recente entrada nas manchetes não foi pelo humor, mas por uma decisão impulsiva.
Detalhe intrigante gera problemas
Enquanto desfrutava de sua viagem a Amsterdã, na Holanda, Jeferson postou uma foto de seu passeio. O que ele talvez não esperasse é que essa imagem geraria tantos problemas. O detalhe intrigante? Ele ainda não tinha completado um ano em seu cargo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o que significa que, tecnicamente, não tinha direito a férias.
Soma-se a isso o fato de que qualquer viagem particular exigiria uma autorização da Secretaria de Comunicação da Presidência. Opa, parece que alguém pulou alguns passos burocráticos!
Jeferson ocupava a posição de gerente de Pauta da EBC, no Rio de Janeiro, uma função comissionada e de grande responsabilidade. Infelizmente, a falta de autorização para a viagem acabou sendo um erro decisivo. Hélio Doyle, presidente da EBC, foi direto ao ponto: a viagem foi irregular. E em casos assim, a única solução, por mais dura que pareça, foi a exoneração.
Doyle lamentou a decisão, elogiando Jeferson como um “ótimo profissional”. No entanto, o episódio serve como um lembrete de que, enquanto as redes sociais podem construir carreiras, elas também podem inadvertidamente prejudicá-las.