Quem já viajou de avião sabe como é enfrentar filas em aeroportos. São muitas etapas que geram estresse: despachar bagagem, imprimir passagens, raio-x, embarque e desembarque, sem falar no estacionamento, no café caro e até no banheiro pago. Ou seja, tudo tem fila.
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Então para ajudar os viajantes a escolher os melhores e piores aeroportos do mundo nesse aspecto, a Casago, serviço americano de locação de casas para temporada, fez um ranking baseado nas avaliações de filas postadas no site airlinequality.com, da consultoria Skytrax.
Confira!
Aeroportos internacionais com as piores filas
(Fonte: Casago, julho 2023)
1 – Grenoble, França – 1,5%*
2 – Sangster, Montego Bay, Jamaica – 3,2%
3 – Berlim-Brandemburgo, Alemanha – 5,7%
4 – Punta Cana, República Dominicana – 6,9%
5 – Bordeaux, França – 7%
6 – Paris-Beauvais, França – 8,7%
7 – Hurghada, Egito – 8,82%
8 – Londres-Stansted, Reino Unido – 8,88%
9 – Newark, EUA – 9%
10 – Londres-Luton, Reino Unido – 9,4%
11 – Heraklion, Grécia – 9,6%
12 – Honolulu, EUA – 9,7%
13 – Belfast, Reino Unido – 10,5%
14 – Bruxelas-Charleroi, Bélgica – 10,77%
15 – Genebra, Suíça – 10,79%
16 – Cidade do Kuwait, Kuwait – 11,1%
16 – Lyon, França – 11,1%
18 – Aruba – 11,54%
18 – Kos, Grécia – 11,54%
18 – Treviso, Itália – 11,54%
*Percentual de avaliações de filas com quatro ou cinco estrelas no site airlinequality.com.
Aeroportos com pior avaliação
Entre os aeroportos com pior avaliação, encontramos vários que atendem destinos turísticos, lotados de visitantes nas épocas de alta demanda. Há opções de férias para diversos perfis: montanhas nevadas na França (Grenoble) e na Suíça (Genebra), praias paradisíacas no Caribe (Montego Bay, Punta Cana e Aruba), maravilhas naturais no Mar Vermelho (Hurghada), ilhas tropicais no Havaí (Honolulu) e charme histórico em Veneza (Treviso), entre outros.
Além disso, também aparecem duas ilhas gregas (o Aeroporto de Heraklion, em Creta, e o de Kos) e os aeroportos secundários situados em áreas metropolitanas disputadas: Paris, Londres e Nova York (Newark). Berlim está presente com seu aeroporto principal.
Países com as piores filas em aeroportos
A Jamaica lidera o ranking dos países com as piores filas nos aeroportos. Somente 6,2% dos viajantes ficaram satisfeitos com o tempo de espera. Em seguida, vêm Kuwait, Cuba, Nepal, Panamá e República Dominicana.
Isso porque esses países caribenhos (quatro entre os seis primeiros) sofrem com a falta de funcionários e a frequência de furacões e outros fenômenos naturais que causam atrasos nos voos.
Por outro lado, há também outro fator global que contribui para as longas filas: o aumento das viagens aéreas.
Aeroportos internacionais com as menores filas
(Fonte: Casago, julho 2023)
1 – Changi, Singapura – 74,5%*
2 – Siem Reap, Camboja – 71,4%
3 – Cidade do Cabo, África do Sul – 70,4%
4 – Tóquio-Haneda, Japão – 68,2%
5 – Canberra, Austrália – 67,8%
6 – Belgrado, Sérvia – 66,6%
6 – Southwest Florida, Fort Myers, EUA – 66,6%
6 – Wellington, Nova Zelândia – 66,6%
9 – Hong Kong, China – 63, 9%
10 – Christchurch, Nova Zelândia – 63,8%
11 – Noi Bai, Hanói, Vietnã – 63,3%
12 – Helsinque, Finlândia – 63,2%
13 – Stuttgart, Alemanha – 61,9%
14 -Portland, EUA – 61,2%
15 – Tóquio-Narita, Japão – 60,8%
16 – Malta – 60%
17 – Porto, Portugal – 58,8%
18 – Detroit, EUA – 57,8%
19 – Tampa, EUA – 57,4%
20 – Incheon, Coreia do Sul – 56,6%
*Percentual de avaliações de filas com quatro ou cinco estrelas no site airlinequality.com
Melhor aeroporto do mundo pela 12ª
Changi, em Singapura, foi eleito o melhor aeroporto do mundo pela 12ª vez este ano, com filas rápidas (74% de aprovação). O ranking inclui aeroportos de diversas escalas, como Christchurch, Nova Zelândia, que recebeu 3 milhões de passageiros no ano passado. O número de usuários não influenciou a classificação, mesmo Changi atendendo mais de 30 milhões de pessoas no último ano.
O mundo nunca foi tão conectado por viagens…
Até que a pandemia interrompeu tudo. De 2004 a 2019, o número de passageiros que voaram pelo mundo mais do que dobrou, de 1,9 bilhão para 4,5 bilhões. Com a covid-19, houve uma queda drástica para menos de 2 bilhões em 2020, mas a recuperação foi rápida e já chegou a 3,7 bilhões em 2022.
Diante disso, a expectativa é que em 2023 o setor volte a atingir 95% do seu ápice, conforme o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês). Isso significa que as viagens nunca foram tão frequentes. Além de desafiadoras também. Portanto, mesmo com a expansão e a construção de novos aeroportos, as filas continuam sendo um problema.
