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Wagyu: preço da carne mais cara do mundo custa mais de R$ 1.000 o quilo

Descubra a fascinante história por trás da carne Wagyu, a mais cara do mundo, e as distintas linhagens que a tornam única.



A carne mais cara do mundo não é apenas um prazer gastronômico, é o resultado de séculos de paixão, dedicação e comprometimento na criação dos bovinos da raça Wagyu. Isso porque sua textura incomparável e marmorização intramuscular única, essa carne é uma iguaria que conquistou os paladares mais exigentes em todo o mundo. Atualmente, o preço para 1,150 kg gira em torno de R$ 1.229,35.

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Nesse sentido, a história do Wagyu começou há séculos no Japão, onde essa raça de gado foi originalmente desenvolvida para auxiliar no cultivo de arroz. No entanto, sua jornada para se tornar a carne mais cara do mundo envolveu reviravoltas e adaptações notáveis.

A história da raça Wagyu

Durante a Restauração Meiji em 1868, o Japão abriu-se para o mundo e importou raças bovinas europeias para cruzar com o Wagyu, melhorando sua qualidade. Posteriormente, os criadores japoneses decidiram fechar novamente o rebanho Wagyu para preservar sua linhagem única e pura, marcando o início de seu desenvolvimento distintivo de sabor.

Diante disso, nos últimos 50 anos, o Wagyu não é mais uma exclusividade japonesa, sendo criado em países como Austrália, Estados Unidos, Europa e Brasil. No Brasil, cerca de 7 mil cabeças pertencem a 44 criadores em várias regiões do país.

As linhagens

Uma característica notável do Wagyu é a diversidade de linhagens, cada uma contribuindo com suas características únicas. As principais linhagens incluem:

1. Wagyu Preto:

Raça Wagyu: a arte por trás da carne mais cara do mundo
Foto: gyro / Getty Images Pro

Originário das regiões de Tottori, Shimane e Tajima no Japão, esse é o mais conhecido e prestigiado. Resultou de influências genéticas de diversas raças, incluindo brown swiss, shorthorn devon, simmental, ayrshire e holstein. Produz carne com impressionante marmoreio e textura suave.

2. Shorthorn Japonês:

Foto: Jircas Library / Flickr

Originado nas regiões japonesas de Aomori, Iwate e Akita, essa linhagem é mais magra em comparação com o Black Wagyu e tende a ter menos marmoreio.

3. Wagyu Vermelho:

Foto: wagyu world – webnode / Reprodução

Desenvolvida nas regiões de Kumamoto e Kochi no Japão, essa linhagem produz carcaças maiores e possui uma textura mais firme devido ao baixo teor de gordura

4. Japanese Polled:

Foto: Reprodução

Uma linhagem mais rara, resultado do cruzamento com aberdeen angus, apresentando animais mochos e geralmente menos marmoreio.

O processo de criação do Wagyu: confira aqui

A criação do gado Wagyu é uma tarefa meticulosa que requer comprometimento desde a seleção genética até o abate:

  • Seleção genética rigorosa: começa com a escolha de animais com registro genealógico que garantam a pureza das linhagens, com ênfase no grau de marmoreio.
  • Cuidados especiais na gestação: fêmeas Wagyu recebem suplementação alimentar desde o segundo mês de gestação.
  • Alimentação especializada: bezerros são alimentados com concentrado especial e mantidos separados das mães.
  • Confinamento: os animais são transferidos para um confinamento onde recebem uma dieta altamente energética nos últimos 12 meses de vida.
  • Registro e certificação: todo o processo, desde a seleção genética até o abate, é registrado e certificado.
  • Abate no momento ideal: o abate ocorre quando os animais têm cerca de 30 meses, permitindo que a carne alcance seu máximo potencial de maciez e sabor.




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