Segundo os dados do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), a recusa ao teste do bafômetro saltou 64% nos primeiros cinco meses desse ano, ao compará-la com o mesmo período do ano anterior. A quantidade de casos registrados foi de 3.193. Já 2022, marcou “apenas” 1.945 casos.
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Ainda conforme as informações divulgadas, durante a Semana Nacional de Trânsito, o Detran do estado e a Polícia Militar efetuaram 123 ações de conscientização e fiscalização voltada ao consumo de álcool e a sua combinação ao conduzir. Nesses momentos, mais de 1,2 mil motoristas preferiram não realizar o teste, recebendo as multas.
Além da autuação, quais são as consequências que o motorista pode enfrentar com a recusa do teste?
Consequências da recusa do teste do bafômetro
As operações contabilizaram 1.295 motoristas que optaram pela recusa do teste. Outros 96 condutores foram pegos por dirigir influenciados pelo álcool. Com isso, 18 crimes de trânsito foram registrados, que é quando a pessoa na direção apresenta a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido.
Desse modo, a pessoa autuada e condenada segue o que está previsto na Lei Seca, que inclui multa, suspensão da habilitação e prisão, que pode durar de seis meses a três anos. A direção sob influência do álcool, além da recusa do teste, são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
As multas pesam no bolso do autuado, pois são de R$ 2.934,70.
No caso de reincidência dentro de um período de 12 meses, a penalidade será duplicada, totalizando R$ 5.869,40. Ainda por cima, a CNH será cassada. As informações apontam que a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) realizou 35 inspeções, organizadas pelo Detran e realizadas integradamente com a Polícia Militar, Civil e Técnico-Científica. Durante a ação, 27.497 veículos foram abordados.
Mais 702 motoristas foram multados por não realizar o teste; cerca de 82, por dirigir sob o efeito de álcool.
