O mercado de usados é uma boa pedida para quem não quer pagar tão caro em um carro, mas até os motoristas mais atentos precisam ficar de olho nas pegadinhas e golpes dos vendedores. Um dos problemas muitos é achar que o veículo ter passado por uma vistoria cautelar garante um bom negócio.
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A aprovação em análises cautelares é comum mesmo entre os automóveis ruins e que não valem a compra. Isso não quer dizer que o laudo esteja errado ou seja falsificado, mas que o comprador está interpretando as informações de maneira equivocada.
Para quem não sabe avaliar um usado sem auxílio profissional, o laudo cautelar é um documento importante que informa todo o histórico do veículo. Ele evita que o comprador pegue um bem com pendências, restrições ou vindo de leilão, sem saber que está fazendo isso. A avaliação também indica identificar possíveis acidentes que possam ter comprometido significativamente a estrutura do carro.
Apesar de ambos os pontos trazerem informações preciosas, não há regulamentação para os “extras” oferecidos nas vistorias, a exemplo dos testes de equipamentos e das verificações da pintura da carroceria.
Decisão sobre a compra
O resultado final é sempre aprovação ou reprovação, mas esse resultado objetivo não é, nem de longe, suficiente para que o comprador tome sua decisão sobre a compra.
Na hora de escolher um usado, o motorista também precisa levar em conta outros pontos além da vistoria, já que até mesmo esse veredicto é baseado em uma interpretação subjetiva do avaliador. Em outras palavras, um mesmo veículo pode ser aprovado por uma empresa e reprovado por outra.
Pelos olhos menos atentos, artimanhas como cheirinho no interior e “pretinho” pneus podem disfarçar verdadeiros defeitos, como itens danificados e problemas na pintura.
Em resumo, a vistoria cautelar é uma análise simplista das condições do veículo, e nada garante que aquele laudo representará a realidade do automóvel. Dessa forma, mesmo tendo em mãos o papel que diz que o carro foi aprovado, é sempre bom analisar outros fatores antes de tomar a decisão sobre o negócio.