Acabou a luz em casa? Veja se a lei permite que você fique mais de 24 h sem energia

Após moradores de São Paulo ficarem mais de uma semana sem energia, surgiu a dúvida sobre o motivo da demora no reestabelecimento da luz.



Diversas concessionárias de energia estão sendo processadas por moradores e órgãos públicos devido à demora para reestabelecimento da energia após um quadro de queda. Segundo a Resolução Normativa 1.000/2021 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), os consumidores afetados por falha na rede elétrica devem ter sua energia reestabelecida em até 24 horas nas zonas urbanas e 48 horas nas zonas rurais.

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Porém, as concessionárias de energia não estão respeitando o limite determinado em lei, gerando grandes problemas para os consumidores. Em novembro de 202, moradores da Região Metropolitana de São Paulo ficaram sem energia por mais de uma semana. Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o prejuízo nos estabelecimentos comerciais ultrapassou os R$ 126 milhões.

Neste ano, moradores da Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, ficaram mais de 48 horas sem energia durante o feriado de carnaval. Diante dos casos, os consumidores se questionam qual o motivo para que as distribuidoras demorem tanto para reestabelecer o fornecimento de energia em caso de eventos climáticos adversos.

Falta de preparo das distribuidoras elétricas

Um dos pontos a ser analisado ao tentar entender o motivo para o atraso no reestabelecimento de energia é a falta de preparo das distribuidoras para lidar com eventos climáticos adversos. A falta de equipe para lidar com tamanhos danos causados por chuvas e tempestades, faz com que a solução do problema se torne mais demorada.

Para agilizar o processo, o ideal seria possuir uma equipe montada para conseguir atender as ocorrências em tempo hábil no caso de eventos climáticos. Contudo, essa equipe custaria muito caro para as concessionárias e, consequentemente, para os consumidores. Dessa forma, uma das formas de minimizar os impactos à população é por meio de ações preventivas.

Um dos pontos já executados pelas empresas é a parceria com as prefeituras. Assim, as grandes árvores estão sendo trocadas por árvores de menores portes, evitando a queda das mesmas e um dano na rede elétrica. Além disso, as distribuidoras devem se manter em alerta também à previsão de eventos mais severos, preparando sua equipe para os possíveis danos que serão causados.




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