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Inteligência artificial: Brasil investirá R$ 23 bilhões parar gerar empregos

País planeja investir pesado em inteligência artificial para promover inovação e garantir soberania digital. Saiba como o dinheiro será usado.



Nos próximos anos, o Brasil deve intensificar seus investimentos em inteligência artificial. Afinal, durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi apresentado o Plano Brasileiro de IA (PBIA), um projeto ambicioso que visa promover inovação, geração de empregos e a soberania digital do país. Portanto, com um investimento previsto de R$ 23 bilhões até 2028, o PBIA inclui medidas de governança e infraestrutura essenciais para o avanço tecnológico brasileiro.

Entre as iniciativas, destaca-se a criação de uma “nuvem soberana” brasileira, vinculada ao Dataprev. Esse projeto visa reduzir a dependência do armazenamento de dados em empresas internacionais, fortalecendo a autonomia digital do Brasil. Além disso, o plano contempla a aquisição de um supercomputador de inteligência artificial, a realização de uma Olimpíada de IA e a aplicação de tecnologias avançadas em saúde pública, preservação da Amazônia e finanças.

Governança robusta no plano de inteligência artificial

O PBIA prevê uma estrutura de governança com um conselho superior, um comitê executivo e câmaras temáticas, destinados a monitorar o progresso das ações do projeto. Dessa maneira, o investimento será distribuído entre cinco eixos principais: infraestrutura e desenvolvimento de IA, difusão e capacitação, melhoria dos serviços públicos, inovação empresarial e apoio ao processo regulatório e de governança.

Além disso, o presidente Lula ressaltou a importância do uso adequado da inteligência artificial, visando não comprometer a geração de empregos no Brasil. A elaboração do plano envolveu mais de 200 reuniões, com a participação de especialistas e membros da sociedade civil, garantindo uma abordagem inclusiva e abrangente.

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Educação e capacitação no centro do plano

O Ministério da Educação (MEC) é um dos principais participantes do PBIA, com um investimento de R$ 817 milhões em ações educacionais. Assim, o plano inclui a criação de cursos e disciplinas na graduação, bolsas de pós-graduação, fomento à pesquisa e ao desenvolvimento, cursos técnicos para professores e servidores, além de ações de inclusão e acessibilidade em ambientes educacionais.

As iniciativas educacionais abrangem a disponibilização automática de vagas em cursos de ciência de dados e IA no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e a concessão de bolsas de doutorado-sanduíche no exterior. Adicionalmente, o MEC também pretende fomentar o Programa Nacional de Pós-Doutorado em Inteligência Artificial e incentivar projetos de pesquisa educacional com foco no uso da IA na educação brasileira.

Inteligência artificial: nuvem soberana e supercomputador no horizonte tecnológico

A criação da nuvem soberana brasileira e a aquisição de um supercomputador para o Laboratório Nacional de Computação Científica são pilares fundamentais do PBIA. Essas iniciativas visam não só reduzir a dependência de infraestrutura estrangeira, mas também acelerar as pesquisas na área de inteligência artificial, promovendo um ambiente mais seguro e autônomo para o desenvolvimento tecnológico.

A nuvem permitirá um controle maior sobre os dados armazenados, fortalecendo a segurança e a privacidade das informações nacionais. Enfim, a implantação dessas tecnologias avançadas deverá impulsionar diversos setores, desde a saúde pública até a preservação ambiental.




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