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Fim da escala 6×1? Petição pública atinge mais de 1,1 milhão de assinaturas e ganha força

Ação contra a escala 6x1 e a PEC de Erika Hilton mobilizam milhões que buscam uma melhor jornada de trabalho.



A petição pública contra a escala 6×1, proposta por Ricardo Azevedo e o movimento VAT (Vida Além do Trabalho), alcançou mais de 1,1 milhão de assinaturas na semana passada. Ou seja, essa iniciativa busca revisar a jornada de trabalho 6×1 e implementar alternativas mais equilibradas, permitindo aos trabalhadores tempo para suas vidas pessoais e familiares. A petição também demanda políticas de proteção ao trabalhador, como o direito a férias regulares, licença parental e limitação de horas extras.

Além disso, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) levantada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL) será discutida no Congresso Nacional. A deputada anunciou recentemente que a PEC terá uma audiência, enquanto a petição já está próxima de 1,2 milhão de assinaturas. Outros projetos, como o do Senador Eduardo Gomes (PL), também buscam reduzir a carga de trabalho, propondo uma jornada semanal de 36 a 35 horas sem redução salarial.

Escala 6×1: impactos na saúde e no bem-estar

Foto: Shutterstock

A escala 6×1, que consiste em seis dias de trabalho seguidos por um dia de folga, é vista como excessiva e injusta por muitos trabalhadores e especialistas. Afinal, essa jornada diária de 6h20, com intervalos curtos, pode afetar negativamente a saúde mental e física dos empregados. Assim, a falta de descanso adequado e a dificuldade em conciliar a vida pessoal e profissional são algumas das críticas mais recorrentes.

Por conta disso, o movimento VAT se posiciona fortemente contra essa escala, buscando mudanças na lei para impedir que as empresas a utilizem. A deputada Erika Hilton, juntamente com outros parlamentares, defende a implementação de políticas que garantam melhores condições de trabalho. Dessa maneira, a revisão da escala 6×1 é uma das principais demandas, buscando um equilíbrio maior entre trabalho e vida pessoal.

Apoio popular e mobilização social

A maioria dos comentários na internet mostra um consenso sobre a necessidade de mudanças. A VAT e a deputada Erika Hilton têm recebido mensagens de apoio e relatos de trabalhadores que sofrem com as consequências dessa jornada.

Em outros países, modelos alternativos como a escala 4×3, na qual se trabalha quatro dias e se descansa três, têm mostrado resultados favoráveis. Ou seja, essas experiências internacionais servem de inspiração para os defensores de uma jornada de trabalho mais equilibrada no Brasil. Rick Azevedo, um dos líderes do movimento VAT, transformou seu desabafo nas redes sociais em uma missão de luta por mais vida além do trabalho.




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