Banco do Brasil não será privatizado. Novo concurso pode sair em 2019?

Indicado para assumir a presidência do conselho de administração do Banco do Brasil, Luiz Fernando Figueiredo afirmou que BB não será privatizado.



Indicado pelo Ministério da Economia, o administrador Luiz Fernando Figueiredo deve assumir a presidência do conselho de administração do Banco do Brasil. Figueiredo é ex-diretor de política monetária do Banco Central e sócio da gestora Mauá capital.

Segundo o gestor, esta será a primeira vez que o conselho do BB será comandado por alguém vindo do mercado. Isso, de acordo com o ele, resultará em um plano para tornar o banco mais eficiente e capaz de brigar de igual para igual com os concorrentes privados.

“O Banco do Brasil tem profissionais excelentes, mas, por ser uma estatal, também tem uma série de amarras. Entra na disputa por mercado com um braço para trás, enquanto os bancos privados competem com tudo o que têm”, afirmou durante evento realizado pelo InfoMoney em parceria com o Ibmec.

Uma vez que ainda precisa de aval da Casa Civil para ser formalizado no cargo, Figueiredo não deu grandes detalhes sobre a sua atuação. Sobre seu mandato, o gestor afirmou que a intenção é “ajudar, com minha experiência, a tornar o banco mais eficiente”.

Questionado se a atuação ocasionaria a privatização do banco, Figueiredo disse que “o que sei sobre esse assunto é o que está público: o banco não será privatizado”. Além disso, o administrador defendeu a atuação pública da instituição, no entanto, disse que os custos das atividades dessa natureza não precisam ser pagos pelo BB. “Poderiam, por exemplo, estar previstos no orçamento da União”, afirmou.

Concurso Banco do Brasil 2019: Déficit de servidores coloca em pauta novo edital

A vacância de postos no BB é algo que vem sendo discutido há muito tempo. A situação é ainda mais preocupante na região nordeste, onde o último concurso aconteceu em 2015.

Em decorrência da falta de realização de certames, estima-se que o déficit atual seja de aproximadamente 10 mil escriturários em todo o país. A área de atendimento, sem seleção válida em nenhuma região, também registra carência de servidores, e, para piorar, não há previsão de novo edital de seleção externa exclusivo para a função.

A atuação com número reduzido de empregados afeta diretamente a qualidade do atendimento prestado à população, o que é natado nos serviços bancários rotineiros. Além disso, os servidores do banco reclamam da precarização das condições de trabalho.

Mesmo com essa situação, não há nenhuma previsão quanto a realização do concurso Banco do Brasil 2019.

O último concurso do Banco do Brasil foi realizado em 2018. Entretanto, abriu vagas apenas para São Paulo – SP, Rio de Janeiro – RJ e Distrito Federal – DF. O edital abriu 60 vagas para o cargo de escriturário. Dessas, 30 foram para admissões imediatas e 30 para formação de cadastro de reserva.

Na época, foi oferecido vencimento inicial de R$ 2.718,73 com acréscimo de vários benefícios.

No entanto, a o certame foi rodeado de polêmicas. A principal delas foi a suposição de que as oportunidades seriam para a área de Tecnologia da Informação, hipótese não confirmada pelo BB.

Muitos candidatos reclamaram que o programa de prova versou sobre diversos conteúdos específicos da área. Além disso, a quantidade de questões de informática foi consideravelmente maior que de conhecimentos bancários.

O resultado final da seleção foi homologado em julho de 2018.

Matérias que caem no concurso do Banco do Brasil

De acordo como o último edital, executado pela Fundação Cesgranrio, os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva e discursiva. Na primeira foi cobrado o seguinte conteúdo programático:

Conhecimentos básicos:

  • Língua Portuguesa;
  • Língua Inglesa;
  • Matemática;
  • Atualidades do Mercado Financeiro.

Conhecimentos específicos:

  • Conhecimentos Bancários;
  • Conhecimentos de Informática;
  • Probabilidade e Estatística.

Na prova dissertativa, os participantes tiveram que elaborar texto dissertativo-argumentativo sobre “Que motivação (filantropia ou competitividade) deve nortear as ações de responsabilidade social em uma empresa?”.




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