O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que se o novo plano de financiamento das universidades federais, o Futura-se, for aprovado no Congresso, a contratação de professores será permitida sem a exigência atual de concurso público para dar aulas nas instituições.
De acordo com Weintraub, a contratação se daria por meio das Organizações Sociais (OSs), que passariam a compartilhar a gestão com as universidades. Ainda segundo o ministro, os professores que foram contratados por concurso antes da aprovação do Future-se não teriam seus regimes de trabalho afetados. A afirmação ocorreu em uma entrevista ao portal UOL.
O que é o Futura-se?
A proposta do Future-se é diminuir a participação do Estado na manutenção das universidades federais e facilitar a entrada de investimentos de empresas privadas.
Entre as discussões da proposta, está a criação de um fundo patrimonial, os “naming rights”, que permite dar o nome de empresas/empresários “doadores” a campi e prédios, e a gestão compartilhada com as OSs. Essas organizações, embora sem fins lucrativos, são privadas e recebem financiamento do governo para prestar tipos de serviços a instituições públicas.
“É simplesmente o modelo da contratação”, declarou em entrevista Weintraub, exemplificando que poderia trazer, um professor de Harvard para lecionar em alguma universidade no Brasil. A mobilidade de docentes entre universidades já é uma possibilidade e acontece atualmente mediante editais, convênios e programas das próprias universidades.
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