Frente às discussões sobre o fim da exclusividade da Caixa Econômica Federal sobre a gestão dos recursos do FGTS, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, deu uma declaração afirmando que a estatal é a única que possui capacidade técnica de ferir o FGTS. Ainda de acordo com Guimarães, o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, concorda e aprova a afirmação.
Além de Pedro Guimarães, o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira, também defendeu a exclusividade da Caixa frente a gestão do FGTS. Ferreira argumentou que nos anos 90 não havia essa exclusividade e que o modelo apresentou diversas falhas, incluindo o não pagamento do benefício para cotistas.
Ademais, Jair Ferreira criticou também a redução no número de servidores da estatal, fato que pode se agravar caso a Caixa perca o controle sobre o fundo. Pedro Guimarães afirmou que houve um lucro recorde no primeiro semestre de 2019, além da redução de custos, como no caso de menores despesas com aluguel de imóveis.
Segundo Guimarães, as medidas de redução de custos continuarão, gerando resultados ainda maiores no terceiro trimestre do ano. Contudo, o executivo não informou se a comparação será feita em relação ao segundo trimestre ou com o resultado geral de todo o primeiro semestre, já recorde.
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