Balanço de Pagamentos

O Balanço de Pagamentos é um método utilizado na contabilidade nacional. Esse sistema tem o objetivo de evidenciar o comércio entre a nação e outros países, sendo feito por meio da autoridade monetária.

Essa autoridade utiliza de dados baseados em transações onde há trocas entre residentes e não residentes da nação, em um certo período de tempo. Sem contar que serve como auxílio ao Banco Central na intervenção das taxas de câmbio.

Além disso, o balanço é utilizado para analisar a economia como um todo, e sua respectiva capacidade comercial.

O que é Balanço de Pagamentos?

Com o mundo globalizado, os países fazem cada vez mais comércio entre si. É ai que entra o Balanço de Pagamentos, que analisa as vendas e compras de um país para outro e o resultado dessas operações.

Para chegar ao valor do Balanço de Pagamentos, são levantados dados de negociações, envios e retiradas de recursos, aplicações e resgates em ativos financeiros e outros.

Um país com déficit no Balanço de Pagamentos é aquele que compra mais do que vende no exterior. Já aquele que possui superávit no balanço, vende mais do que compra do exterior.

Para ter controle sobre a saída de capital, o país pode utilizar algumas ferramentas econômicas. A desvalorização da própria moeda corrente, por exemplo, é uma estratégia possível, assim como o aumento de tarifas sobre importação.

Para que serve o Balanço de Pagamentos?

O Balanço de Pagamentos serve com um índice econômico. Quando um país registra mais compras do que vendas ao exterior, algo pode estar causando essa movimentação econômica. Países com a moeda muito forte podem acabar sofrendo com isso.

Quando determinada moeda está mais forte existe uma tendência natural de seus produtos serem evitados. Assim, mais países vendem para esse país, já que seus produtos possuem preços mais competitivos.

Essa movimentação pode influenciar em um aumento do desemprego do país com moeda forte e problemas sociais.

Estrutura do Balanço de Pagamentos

A estrutura do balanço de pagamentos existe para fins de registro das transações correntes, operações de capital e operações financeiras, do país com o resto do mundo.

As transações correntes registram os rendimentos, exportações e importações que são operadas entre e um país e outros. Elas evidenciam as operações de bens com os parceiros comerciais ou a contratação de serviços entre países.

Além disso, as correntes são responsáveis pelos registrados dos rendimentos primários e secundários. Sem contar que considera os recebimentos de juros, dividendos, salários, transferências unilaterais e transações bancárias.

Já a Conta Capital é responsável por agrupar as operações de capital. Essas devem ser ativos financeiros transferidos de forma unilateral, como donativos, perdões de dívidas externas e até transferências de patrimônios de imigrantes.

Essa parte estrutural considera, ainda, as aquisições ou vendas de ativos não financeiros e não produzidos, como marcas, patentes, direitos de autor ou terrenos de embaixadas.

Já a Conta Financeira abrange todos os ativos, como os investimentos diretos e investimentos de carteira, de estrangeiros no país ou de cidadãos nacionais no resto do mundo.

Essa quarta terceira estrutura é responsável por registrar as entradas e saídas monetárias do país, sendo principalmente utilizada em compensação às outras contas.

Por fim, outra estrutura que compõe o balanço são os erros e as omissões. Estes servem para apurar valores de cada componente. Além disso, acontecem a partir das alterações das reservas internacionais de um país.