Gastos do começo de ano: Principais despesas e impostos que precisam entrar no seu planejamento

Comece o próximo ano com os dois pés bem firmes em relação a sua saúde financeira. Conheça os principais gastos e impostos que devem entrar no planejamento anual.



Com a chegada de um novo ano, é normal estabelecer diferentes metas e objetivos. Para muitos, essa virada se torna um momento de renovação de tudo aquilo que não deu certo durante os doze meses anteriores. Mas, para quem deseja começar a nova fase com os dois pés bem firmes, sobretudo financeiramente, é preciso estabelecer algumas diretrizes em relação aos gastos.

A razão para esse planejamento antecipado é pertinente, visto que, logo nos primeiros meses do ano, os brasileiros são atingidos com impostos e despesas até então esquecidos em virtude das comemorações de final de ano.

Se este é o seu caso, nós da Edital Concursos Brasil preparamos um guia com as principais informações sobre os gastos do começo de ano mais comuns para você se preparar e fazer bonito com as finanças.

Lista de despesas do começo de ano

1 – IPTU (janeiro e fevereiro)

A sigla representa o Imposto sobre Propriedade Predial Territorial Urbana. O tributo anual é cobrado a todos os donos de imóveis e terrenos do país. Seu valor final é determinado pelas prefeituras dos municípios.

O cálculo do IPTU é feito com base no valor venal do imóvel (preço de mercado do bem caso ele estivesse à venda). A conta leva em consideração o tipo da propriedade, região onde está localizada, condição e idade. Após definida essa quantia, é aplicada uma alíquota que varia conforme o tipo do imóvel, se comercial, terreno ou residencial.

Vale destacar que o IPTU é cobrado apenas sobre propriedades incluídas no perímetro urbano. No caso de imóveis rurais, é aplicado o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

2 – IPVA (janeiro)

A exemplo do IPTU, o Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) incide anualmente sobre um veículo automotor. O cálculo para determinar a quantia do tributo também considera o valor venal do bem, ou seja, seu preço de mercado caso fosse posto à venda.

Além disso, esse valor varia conforme o modelo-ano do carro e o estado no qual ele está registrado. O custo do IPVA para o condutor é atualizado todos os anos. Para saber qual a alíquota aplicada, basta consultar os sites das secretarias da Fazendo da respectiva unidade federativa.

A guia de recolhimento do IPVA pode ser paga a vista ou dividida em três parcelas. Lembrando que no primeiro caso, de cota única, são oferecidos descontos de acordo com o governo de cada estado.

3 – DPVAT (janeiro)

O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) é um tributo obrigatório para quem é proprietário de um veículo. Trata-se de uma garantia que indeniza as vítimas ou familiares de acidentados no trânsito, em casos de reembolso de despesas médicas, invalidez permanente ou morte.

É importante destacar que a contratação de um seguro veicular particular, para furto ou roubo, não extingue a necessidade de pagamento do DPVAT. Isso porque ele é uma das exigências durante o processo de licenciamento obrigatório do carro, realizado anualmente.

Sobre o valor do DPVAT, com base nos dados de 2020, a média é de R$ 5,23 para proprietários de carros e de R$ 12,30 para quem é dono de moto. Em comparação ao custo do tributo em 2019, a redução foi de 85,4%.

4 – Matrícula na escola e compra de materiais

Pais que mantêm os filhos em instituições de ensino privado devem ficar atentos às cobranças envolvendo a matrícula escolar. Logo no começo do ano, essa despesa se torna obrigatória e sem muita chance de escapatória (salvo os casos em que os pais transfiram as crianças para o ensino da rede pública).

Outro ponto que deve ser mencionado é dos gastos com materiais escolares. Nessa hora, a pesquisa de preços é fundamental para conseguir economizar. De acordo com uma pesquisa do Procon-SP de 2019, a variação de preço entre uma loja e outra chegou a 325%.

Uma excelente opção para fugir de gastos desnecessários é reaproveitar materiais do ano passado que se mantêm em bom estado, como pastas, mochilas, lápis, tesoura, etc. No caso dos itens de uso coletivo, como resmas de papel, tubos de cola quente, cartolina, isopor, etc, a sugestão é optar por produtos mais em conta e cabem no orçamento.

Apesar de citar várias despesas, podem haver muitas outras, como as contas de Natal e ano-novo, por exemplo. Por isso, é sempre importante acompanhar os gastos de perto e com rigor, criando um planejamento financeiro a longo prazo que permita manter as contas mais importantes sempre no azul.

Veja também: Como fazer um orçamento de viagem? 14 gastos que você deve considerar




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário