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Concurso Bacen registra movimentações no Planejamento

Pedido de autorização enviado pelo Banco Central contempla 230 vagas de nível superior. Documento segue em análise pelo Planejamento.



Sem movimentações desde junho de 2017, o pedido para o concurso do Banco Central (Bacen) voltou a tramitar no Ministério do Planejamento. O protocolo segue na Divisão de Concursos, entretanto, nesta sexta-feira, 14, teve o nível alterado de geral para restrito.

A solicitação protocolada junto ao Planejamento contempla apenas cargos de nível superior. A intenção do banco é realizar concurso com 230 vagas. Dentro desse quantitativo, 200 são para a carreira de analista e 30 para procurador.

A primeira requer ensino superior em qualquer área de formação, enquanto a segunda demanda bacharelado em Direito, registro na OAB, além de comprovação de, no mínimo, três anos de prática forense.

Os vencimentos iniciais serão de R$ 17.391,64 e R$ 19.665,67. Ambos incluem auxílio-alimentação de R$ 458,00.

Anteriormente o Bacen protocolou pedido de 990 vagas. Mediante resposta negativa do Ministério do Planejamento uma nova solicitação foi enviada, porém, com quantitativo inferior.

Última seleção foi realizada em 2013 e contou com vagas para os cargos de analista e procurador. Os aprovados foram lotados na sede do Banco Central, localizada em Brasília – DF e  nas cidades de São Paulo, Belém, Porto Alegre e Salvador.

Concurso Bacen 2019: Como fica o certame no próximo governo?

Ainda que a movimentação constitua esperança de que a seleção, finalmente, seja autorizada, não há uma data para que isso aconteça.

Caso o aval não saia até o final do ano, a situação será de incertezas. Atualmente, órgãos federais que desejam realizar concurso público devem encaminhar o pedido para análise do Ministério do Planejamento.

Entretanto, a partir de 2019, os trâmites devem sofrer alterações. A nova estrutura ficará sujeita à nova estrutura, imposta pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Apesar das indefinições, as notícias são boas para quem aguarda pelo concurso do Banco Central. O novo ministro da Fazenda, Paulo Guedes, já se posicionou favorável a autonomia do Bacen.

Caso se torne independente, o banco deixá de depender, tanto do ministério da Fazenda, quanto do ministério do Planejamento, para realizar concursos.

De acordo com o próprio órgão, a autonomia do Banco Central contemplaria três tipos: operacional, administrativa e orçamentária. As duas últimas são essenciais para a liberação de novos editais, uma vez que o Bacen ficaria livre para definir suas formas de atuar e angariar recursos para cobrir suas despesas.

A proposta de independência do Banco Central teve origem em um Projeto de Lei, que precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e ser sancionado pelo presidente.




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