Aprovado pelo Congresso Nacional e, aguardando sanção do presidente Jair Bolsonaro, o Orçamento de 2019 do Governo Federal traz reserva de verbas para o Censo Demográfico 2020. Segundo o documento, serão destinados cerca de R$ 240 milhões para a pesquisa, que é uma das mais importantes do país.
A expectativa é que os preparativos comecem a se intensificar a partir deste ano. Entre as principais ações está a contratação de mão de obra. Para suprir a demanda, devem ser disponibilizadas, ao menos, 250 mil vagas temporárias. As oportunidades devem ter a seguinte distribuição:
Ensino fundamental:
- Recenseadores – contrato de até cinco meses.
Ensino médio:
- Agente supervisor – contrato de até nove meses;
- Agentes municipal e de informática – contrato de até dez meses;
- Agentes regional e administrativo – contrato de até 12 meses.
Em diversas ocasiões o instituo reforçou a importância dessas contratações para consolidação dos trabalhos do Censo 2020.
Segundo o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros, um dos primeiros editais, lançando possivelmente em 2019, será para analista censitário. Esses profissionais atuam diretamente na elaboração do Censo. Para isso, o órgão encaminhou solicitação para realizar um certame com 397 vagas temporárias.
‘É o pessoal que atua, por exemplo, na Informática com desenvolvimento ou manutenção de sistemas e na Logística para compra e distribuição de materiais”, informou Malheiros.
Concurso IBGE 2019: Novo pedido para efetivos será encaminhado ao governo
Diante da negativa do pedido feito em 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística informou que vai protocolar uma nova solicitação. De acordo com a Assessoria de Imprensa do órgão, para reforçar o quadro de efetivos, um novo pedido de autorização será encaminhado nas próximas semanas.
Em relação ao quantitativo, a previsão que é os números do último requerimento sejam mantidos. Em 2017, das 1.800 vagas solicitadas, 1.200 eram para o cargo de técnico e 600 para analista. As escolaridades exigidas são ensino médio e superior, respectivamente.
De acordo com o instituto, o pedido feito em 2018 tratava-se de um reforço da solicitação feita no ano anterior.
O IBGE, em diversas situações, reiterou que a carência de profissionais é preocupante, ameaçando, inclusive, todo o plano de trabalho do instituto. Somente nos últimos dez anos – entre 2008 e 2018 – houve redução de aproximadamente 32% da força de trabalho do órgão.