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Concurso TRF3: Sem edital válido, órgão tem vacância de quase 300 cargos

A previsão é que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região publique edital até o fim do ano. Aguardadas vagas nos níveis médio e superior.



O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, continua perdendo servidores em ritmo acelerado.

Atualmente, a vacância está próxima a 300 cargos, sendo o maior déficit na carreira de analista.

São Paulo 

  • Técnico – 171 postos;
  • Analista – 103 postos;

Mato Grosso do Sul

  • Técnico – 10 postos;
  • Analista – sete postos.

A situação é preocupante, uma vez que, desde a divulgação das últimas estatísticas o órgão perdeu 48 servidores em menos de um ano. Conforme detalhamento acima, são 291 postos vagos, ante 243 do último levantamento.

Ainda que o tribunal não tenha confirmado o motivo dos desligamentos, é possível que os servidores tenham saído em função de aposentadorias, exonerações e e falecimento.

Em novembro do ano passado o déficit de servidores foi confirmado pela presidente do tribunal, Therezinha Cazerta.

O órgão não tem concurso válido desde junho de 2018, quando a validade do último certame expirou. Assim sendo, os aprovados não podem ser mais convocados, impedindo a contratação de servidores efetivos para recomposição do quadro.

Para preencher a grande quantidade de cargos vagos, o TRF3 confirmou que iniciou os estudos para nova seleção pública. Entretanto, a Assessoria de Imprensa do tribunal ressaltou que os preparativos estão em fase inicial, sem data prevista para liberação do documento com as regras do certame.

Bastante aguardado para o ano passado, o concurso não foi realizado. A expectativa, agora, é para que o edital seja publicado até o final do ano.

Antes disso, no entanto, o órgão precisa concluir o levantamento que definirá a quantidade de vagas e cargos contemplados pelo próximo certame.

Último concurso foi realizado em 2013

Candidatos que desejam se preparar com antecedência têm no último edital a principal referência. Publicada em 2013, a seleção pública contou com organização da Fundação Carlos Chagas (FCC). Na época, foram abertas 260 vagas, sendo 135 para técnico judiciário e 125 para analista judiciário.

Ao todo, foram contempladas mais de 20 áreas, conforme distribuição a seguir:

Técnico: Segurança do Trabalho, Informática, Enfermagem, Contabilidade, Telecomunicações e Eletricidade, Segurança e Transporte e Área Administrativa.

Analista: Serviço Social, Psicologia do Trabalho, Medicina – Psiquiatria, Ortopedia e Cardiologia, Informática – Infraestrutura e Banco de Dados, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Contadoria, Biblioteconomia, oficial de justiça avaliador federal e área judiciária.

Apesar de as vagas do concurso TRF3 não terem sido confirmadas, espera-se que elas englobem as mesmas áreas da seleção anterior.

As escolaridades mínimas exigidas foram ensino médio e superior completos, respectivamente.

Os servidores aprovados tiveram vencimentos de R$ 4.635,03 e R$ 7.566,42, de acordo com a escolaridade do cargo.

As etapas de avaliação consistiram em provas objetiva ou discursiva, sendo esta última constituída por redação ou estudo de caso.

Veja detalhes do conteúdo programático cobrado acessando o Edital concurso TRF3 2013.




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