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Vice-presidente descarta privatização dos Correios

Em evento realizado na manhã desta quinta, 24, o general Mourão, presidente em exercício, confirmou que por enquanto a privatização está descartada.



O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse nesta quinta-feira, 24, disse que “por enquanto” a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não será privatizada.

“Por enquanto, não”, respondeu Mourão ao ser questionado a respeito da possível privatização da estatal.

De acordo com a Agência Brasil, a declaração foi dada durante evento de comemoração dos 365 anos da ECT e, também, homenagem ao Dia do Carteiro.

A privatização dos Correios, temida há muito tempo, entrou em foco no ano passado. No mês de outubro, durante a campanha eleitoral, o então candidato, Jair Bolsonaro, sinalizou uma possível privatização da empresa. Segundo ele, justificada pelos recorrentes prejuízos.

” Então, os Correios, tendo em vista não fazer um trabalho daquele que nós poderíamos estar recebendo, pode entrar nesse radar da privatização”, disse Bolsonaro.

Em dezembro do ano passado, o tenente-coronel da reserva, astronauta e atual ministro da da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, pasta à qual a ECT é vinculada, disse que a privatização não estava entre as pautas discutidas.

Concurso Correios 2019

Apesar dos constantes rumores sobre a privatização, o concurso Correios 2019 segue como um dos mais aguardados do país. Contudo, um novo edital não é planejado pelo órgão. A informação foi confirmada pela Assessoria de Imprensa do órgão em setembro do ano passado.

“Não há previsão de concurso público para os Correios”, enfatizou a Assessoria.

Na época, o Edital Concursos Brasil também questionou a estatal sobre um suposto déficit de 20 mil servidores. Em resposta, o departamento de comunicação afirmou que “o número de empregados hoje é suficiente para que a empresa possa atender, com eficiência e qualidade, as demandas dos seus clientes”.

A Assessoria ainda desmentiu os boatos sobre fechamento de agências em todo o país. O órgão informou que, na verdade, tratava-se de um remodelamento da rede de atendimento, substituindo agências traducionais por modelos modernizados.

“Os empregados poderão optar por reenquadramento de cargo, cessão para outros órgãos do governo federal, entre outros”, esclareceu a assessoria.

Em junho de 2018, o vice-presidente dos Correios, Cristiano Barata, participou de um audiência pública na Câmara dos Deputados. Na ocasião, Barata informou que os funcionários não seriam demitidos. Entretanto, receberiam proposta através de Plano de Demissão Voluntária.

O último concurso público do órgão aconteceu em 2017. Porém, na época, foram abertas vagas apenas para as áreas de Segurança do Trabalho, Medicina e Enfermagem do Trabalho.

A última seleção em cargos em nível médio, para a área operacional, aconteceu em 2011. O certame abriu 8.346 vagas mais formação de cadastro de reserva em mais de 300 municípios brasileiros.




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