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Com projeto de independência, Bacen tem déficit de 2.688 servidores

Banco conta com mais de 2 mil cargos vagos. Projeto de independência deve ser apresentado em março



O quadro de funcionários do Banco Central (Bacenregistra grande déficit. Atualmente, 2.688 cargos estão vagos no órgão, com previsão de aumento deste número.

Entre os postos vagos, 2.169 são de analistas, 133 de procuradores e 366 de técnicos. Lembrando que as duas primeiras profissões são de nível superior, já a última, de nível médio.

O Bacen não conta com nenhum concurso válido. Porém a situação pode mudar. Isso porque a independência do Banco Central é uma das metas do Governo Federal.

Presente nas 35 metas para os 100 primeiros dias de governo, o projeto visa a não mais dependência do banco ao Ministério da Economia, para algumas medidas. Dentre elas, a autorização para concursos públicos.

Em outras palavras, se a medida for aprovada, o Bacen poderá abrir concursos sem autorização do governo federal, o que facilitaria publicação de novos editais.

O projeto tem previsão de ser apresentado em março, e será votado pelo Congresso. A expectativa é que ele seja aprovado, uma vez que os novos deputados e senadores, assim como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, são favoráveis a independência do Banco.

Autonomia administrativa, orçamental e operacional.

Se o projeto for aprovado, o Banco Central terá três formas de autonomia, sendo elas a administrativa, orçamental e operacional.

Com a independência administrativa e orçamental, o banco vai ter mais liberdade para suas ações, assim como movimentações de recursos de seus gastos. Sendo assim, o Bacen teria maior poder monetário, tanto de natureza administrativa, como de revisão do modelo orçamentário.

Já com a autonomia operacional, o Banco poderia elaborar medidas para concluir medidas governamentais, como metas de inflação.

Se projeto ser aprovado pelo Congresso, seguirá para sanção do presidente, Jair Bolsonaro.

Entretanto, enquanto ainda não é aprovado, um pedido de concurso segue em análise pelo Ministério da Economia.

A solicitação de autorização foi protocolada em 2018, pedindo 200 vagas para analista e 30 para procurador. O primeiro cargo exige formação superior em qualquer área, enquanto o segundo requer graduação em direito, inscrição na OAB e, no mínimo, dois anos de experiência em prática forense.

Os vencimentos iniciais previstos são de R$ 17.391,64 para analista, e R$ 19.665,67 para procurador. Ambos incluem auxílio-alimentação de R$ 458,00.




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