Mais de 5 milhões de contribuintes podem ficar sem a restituição do IR

A Receita Federal afirma ter verbas para funcionar até o fim de setembro. Contudo, três lotes de restituição do Imposto de Renda são posteriores a essa data.



Cerca de 8 milhões de contribuintes estão aguardando o pagamento dos demais quatro lotes que ainda faltam referentes à restituição do Imposto de Renda. O número foi levantado em pesquisa feita pela Receita Federal. Com isso, cerca de R$ 9,6 bilhões voltarão para o bolso dos consumidores. Contudo, a falta de recursos no órgão pode prejudicar esses pagamentos restantes.

De acordo com a assessoria da Receita Federal, há dinheiro suficiente para manter suas atividades até o dia 24 de setembro de 2019. Já está incluso nesse quantitativo o pagamento da restituição do IR, o controle de importação e exportação, além da emissão do CPF. Entretanto, ao analisar o cronograma do IR, os três últimos lotes de restituição ultrapassam essa data, sendo:

  • 5º lote: Pagamento em 15/10/19;
  • 6º lote: Pagamento em 18/11/19;
  • 7º lote: Pagamento em 16/12/19.

Em informações repassadas ao site UOL, a Receita Federal afirmou que, por enquanto, não há sinalização para a alteração no calendário dos pagamentos de restituição.

Pagamento do 4º Lote de Restituição

Ontem, 9 de setembro, foi liberada a consulta do cidadão ao quarto lote de restituição. Serão R$ 3,5 bilhões pagos a 2.819.522 contribuintes no dia 16 de setembro. Sendo assim, mais de cinco milhões de contribuintes ainda aguardariam pela devolução de recursos nos últimos três lotes.

Segundo a Receita, o número de contribuintes ainda pode sofrer alterações, visto que novas declarações que apresentam algum tipo de pendência ainda devem entrar. Além disso, há novas declarações a serem entregues, as atrasadas.

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Corte de Gastos

A primeira ameaça para a suspensão dos serviços prestados pelo órgão ocorreu em agosto, após o anuncio do contingenciamento de parte do Orçamento Federal. Com essa medida, o Ministério da Economia iniciou diversos cortes de gastos, incluindo estágios, contas de telefone e pacotes de dados de servidores.

Além disso, diárias, passagens internacionais e o café dos servidores também foram cortados. Com os cortes, o Ministério pretende economizar R$ 366 milhões. Cerca de R$ 1,8 bilhão foi transferido dentro do Ministério para atingir o valor mínimo para manter seus serviços funcionando.




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