O saque imediato de R$ 500 de conta ativa e inativa do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) vem sendo liberado desde 13 de setembro para muitos trabalhadores. Porém, com o objetivo de reaquecer o consumo e a economia do país, o relator da Medida Provisória (MP) 889/2019 que determinou os saques, deputado Hugo Motta (Republicanos- PB), propôs um reajuste na MP que amplia o valor para um salário mínimo (R$ 998).
O projeto foi aprovado pelo plenário do Senado Federal na terça-feira,12, e deve passar por sanção do presidente Jair Bolsonaro em até 15 dias. O presidente pode vetar ou liberar o projeto. Segundo a revisão de Motta, poderá sacar R$ 998, apenas quem tinha esse valor na conta até 24 de julho, data em que a MP que liberou o saque de R$ 500 foi publicada.
Dessa forma, os que já sacaram os R$ 500, e se enquadram na regra, poderão conseguir os R$ 498 restantes. Já quem tem mais do que um salário mínimo na conta, devem continuar tendo teto de R$ 500 para saque.
Ainda, segundo o projeto, a partir da data em que o texto for aprovado, é previsto que em até 180 dias, possam ser resgatados valores residuais de até R$ 80 por conta.
Novos lotes de saque imediato neste mês
Enquanto o saque de até um salário mínimo do FGTS não é liberado, a Caixa deu início este mês a mais um lote dos R$ 500 para os nascidos em abril e maio e que não têm conta no banco.
Um segundo lote vai sair no dia 22 para os aniversariantes de junho e julho, e um terceiro deve ser pago a partir do dia 29 para os nascidos em agosto.
Lembrando que os pagamentos seguem até dia 18 de dezembro e, quem tem conta poupança na Caixa, já recebeu o dinheiro automaticamente na conta, estando disponível para saque ou para permanecer na poupança, de acordo com a escolha do trabalhador.
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