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Com queda da Selic, financiamento de carro popular fica R$ 4.100 mais barato

Com a baixa também haverá impacto nos juros do cartão de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal em bancos e financeiras.



A economia brasileira começa a sentir a sequência de quedas da taxa básica de juros. Para os consumidores que buscam financiamentos e empréstimos pessoais o sutil alívio já é notado. Desde agosto a taxa do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic) caiu dois pontos percentuais: de 6,5% ao ano para 4,5%. Isso garante que a compra financiada de um automóvel popular no valor de R$ 40 mil diminua até R$ R$ 4.112,55.

Essa projeção leva em conta um financiamento dividido em 60 prestações por meio do CDC (Crédito Direto ao Consumidor). De acordo com o cálculo, pessoas que adquiriram um veículo de R$ 40 mil entre março de 2018 e agosto de 2019 precisaram desembolsar R$ 64.120. Esse valor será para quitar o financiamento com parcelas a R$ 1.068,68 e juros de 1,7% ao mês.

O motorista que optar por um carro do mesmo preço e nas mesmas condições de financiamento terá juros mensais de 1,44% e prestações de R$ 1.000,14. Após os 60 meses, o valor final a ser pago pelo veículo deverá ser R$ 60.008,11.

Segundo a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), o volume de recursos liberados para financiamento de automóveis subiu 28,5% no terceiro trimestre de 2019. Isso se comparado com mesmo mês do ano passado. Para o presidente da Anef, fatores macroeconômicos, como queda da Selic, têm gerado mais previsibilidade ao mercado. Isso favorece a decisão do tomador de crédito.

Outras quedas de linhas de crédito também deverão ajudar consumidores na movimentação do comércio. Além das linhas de financiamento do varejo, a Selic a 4,5% ao ano também deve impactar nos juros do cartão de crédito, cheque especial e empréstimo pessoal em bancos e financeiras.

Taxa Selic

A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados dos bancos. Quando há aumento da taxa, os bancos preferem emprestar ao governo. Quando a Selic cai, eles são forçados a emprestar dinheiro ao consumidor e conseguir um lucro maior. Quanto maior a Selic, mais caro o crédito que os bancos oferecem aos consumidores. Tal fator acontece porque há menos dinheiro disponível.

O governo usa essa taxa como forma de controle da inflação. Se a Selic é alta, há menos dinheiro circulando e menos procura por produtos e serviços à venda. Caso a demanda seja menor, os juros caem. Além disso, é a partir da Selic que os bancos calculam quanto irão cobrar de juros para conceder um empréstimo.

*Com informações de G1

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