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Coronavírus inicia onda de recessão global; Governos tentam reduzir impacto

Governos e bancos centrais da Europa e da América do Norte adotam alternativas focadas no controle sanitário e econômico da pandemia.



Os impactos causados em decorrência do surto do novo coronavírus (Covid-19) nunca foram sentidos na história contemporânea. Lojas, restaurantes, fábricas e companhias aéreas estão de portas fechadas em todo o mundo.

A ameaça da doença vai muito além de um recesso ou período de quarentena, mas atinge patamares iminentes de recessão e crise global, a nível político, sanitário e econômico.

De acordo com dados divulgados pela China, no dia 16 de março, o país, que é o precursor do vírus, foi o mais atingido entre os meses de janeiro e fevereiro. A recuperação da segunda maior economia do mundo pode ser difícil.

Impacto do coronavírus

Desde a segunda semana de março, aconteceram mudanças nunca imaginadas nas vidas de cidadãos de todos os países.

Atualmente, o número de novos casos de coronavírus já é superior a 175 mil. Os países aumentam as medidas de contenção, por meio de toque de recolher e fechamento de locais públicos. As ações, apesar de chocantes, ajudam a conter o contágio.

Governos e bancos centrais da Europa e da América do Norte adotam alternativas focadas no controle sanitário e econômico da pandemia. A Ásia, por sua vez, ativa estado de alerta máximo por conta da crise em seus mercados financeiros.

Com a China em luta contra o vírus, países europeus e americanos estão se deteriorando rapidamente. A Itália, por exemplo, já registra mais de 24 mil casos, tornando-se o epicentro do mundo.

A Espanha já possui cerca de 9 mil casos e os EUA mais de 4 mil registrados.

Colapso mundial

O colapso de todo o evento já impactou diversos setores da economia chinesa.

Em comparação entre os dois primeiros meses de 2019, as vendas caíram 20,5%, a produção industrial caiu 13,5% e o investimento em ativos fixos caiu quase 25%. Os dados são do National Bureau of Statistics.

As perspectivas para o PIB dos EUA são de diminuição significativa devido às interrupções na cadeia de suprimentos. Também devido ao impacto das quarentenas locais, que paralisam diversos setores.

O banco de investimento americano prevê que a economia americana irá encolher 5% entre abril e junho de 2020. Com isso, a previsão de crescimento para o ano é de apenas 0,4%, ante 1,2%. Ainda nos EUA, as ações no país caíram 27%.

Na segunda-feira, o governo americano disse que injetaria bilhões nos mercados financeiros com o intuito de amortecer.

A problemática maior é que quando a economia americana passa por problemas, o impacto é sentido pelos outros países duplamente.

Deterioração financeira

Enquanto a economia mundial se deteriora, fica mais difícil para que compradores e vendedores precifiquem ativos. Isso acontece porque os mercados experimentam extrema volatilidade.

A consequência disso é um impacto direto na economia, afinal à medida que os consumidores ficam inseguros, suas carteiras de ações são mais afetadas. Isso faz com que seja difícil solicitar ou garantir empréstimos.

Na segunda-feira, dia 16, o governo americano disse que injetaria até US $ 500 bilhões nos mercados financeiros, além das operações programadas anteriormente.

No Brasil, o governo já adota nova medidas para flexibilizar o acesso financeiro e também antecipa o pagamento de seguridades, a fim de garantir amortecimento da crise.

Confira também: Vacina contra o coronavírus é testada pela primeira vez em humanos nos EUA




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