O Governo Federal anunciou novas medidas econômicas para amenizar o impacto do coronavírus. Uma delas é a liberação do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de até R$ 1.045.
O saque emergencial será liberado a partir do dia 15 de junho e acontece até 31 de dezembro. O calendário e as regras para liberação dos pagamentos ainda está em estudo pela Caixa Econômica.
Como consultar o saldo do FGTS?
Para descobrir quanto possui disponível na conta do FGTS, o trabalhador deve entrar no site da Caixa ou baixar o aplicativo do FGTS. A ferramenta está disponível para smartphones e tablets, de diferentes sistemas operacionais.
Após acessar de uma das duas formas, será pedido o Número de Identificação Social (NIS) ou o CPF. Em seguida, basta clicar em cadastrar a senha.
Após cadastrar a senha, basta ler o regulamento e clicar em “Aceito”. Quem não consegue ter acesso ao site da Caixa ou aplicativo FGTS pode entrar em contato pelo telefone 0800 724 2019.
Saques emergenciais do FGTS
O calendário oficial de pagamentos do FGTS ainda não foi divulgado. Segundo o banco, a dinâmica de liberação do dinheiro será a mesma das demais liberações do FGTS, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador.
Segundo o Governo Federal, o saque do FGTS poderá ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou caixas eletrônicos. Além disso, a fim de evitar aglomerações, o banco orienta a transferência do dinheiro por meio do aplicativo do FGTS.
O aplicativo, por sua vez, pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Google Play e Apple Store. Após instalação, é necessário realizar cadastro na plataforma para ter acesso aos recursos.
A liberação de novos saques do FGTS está sendo estudada desde o início de março. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os recursos são provenientes do Fundo de Cotas do PIS/Pasep.
“Temos R$ 22 bi do PIS/Pasep, o fundo que nós já chamamos várias vezes. Houve já duas ondas de resgates, primeiro para os proprietários, depois para herdeiros”, disse Guedes.
“Nossa ideia é fazer uma fusão com o FGTS, vamos fazer uma reserva desses recursos para, eventualmente, caso os herdeiros apareçam, os direitos estão mantidos. Feita essa reserva, os R$ 20 bi de recursos que sobrarem serão liberados”, acrescentou.
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