O secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, anunciou na última quarta-feira, 1, que a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações realizadas no crédito serão zeradas. De acordo com a Receita, a medida será válida por 90 dias.
Esse corte custará aproximadamente R$ 7 bilhões para a União. Segundo o secretário, a atitude é parte do pacote para contenção dos prejuízos causados na economia brasileira pelo novo coronavírus. A expectativa é de que a medida reduza o custo de crédito.
“Total desoneração do IOF que incide sobre as operações de crédito. O governo vai iniciar um amplo programa de linhas de crédito diferenciadas e especiais para atender às empresas, ao setor produtivo, com juros reduzidos”, declarou o secretário.
Outras medidas
A Receita Federal, além de anunciar o corte do IOF, também informou novas medidas para a contenção de prejuízo. Dentre as novidades, pode-se destacar a mudança do recolhimento das contribuições para o PIS/Pasep, além do adiantamento do pagamento dos Confins e a contribuição das empresas para a Previdência Social.
Tostes Neto explicou que as contribuições de abril e mail serão adiadas para agosto e outubro. “Esse diferimento, o conjunto dessas quatro contribuições, representa nos dois meses, um valor estimado de R$ 80 bilhões, e também serão injetados no fluxo de caixas desse universo de empresas por conta desse diferimento”, concluiu.
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