O auxílio emergencial de R$ 600,00, pago a informais, desempregados, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e assistidos pelo programa Bolsa Família, poderá ter pelo menos mais duas parcelas.
Foi o que disse recentemente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O objetivo é manter o benefício por mais dois meses. Contudo, o valor desses novos repasses ainda está em avaliação, podendo ficar abaixo do que é pago atualmente.
“O próprio auxílio emergencial de R$ 600 que está quase certo a quarta e quinta parcela, de valores menores um pouco, que está sendo ajustado pelo Ministério da Economia”, disse Bolsonaro a apoiadores nesta terça-feira, 2, no Palácio da Alvorada.
Propostas
Na ocasião, em conversa com jornalistas, o presidente informou que já tem duas novas parcelas “acertadas” com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. “Falta definir aí o montante. E vamos esperar que até lá os outros governadores entendam o que seja melhor para o seu estado e adotem medidas para voltar aí o povo a trabalhar”, disse.
Bolsonaro também declarou que a proposta da Carteira Verde e Amarela, que flexibiliza os contratos de trabalho, será retomado. Segundo ele, “é uma forma de reaquecer o emprego no Brasil”.
E concluiu dizendo que não se pode acabar “[…] com o auxílio emergencial e não ter algo já de concreto na praça para atender milhões de pessoas, em especial da informalidade, que foi desempregado”.
3ª parcela do auxílio emergencial
O cronograma de pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial de R$ 600,00 deve ser anunciado na próxima segunda-feira, 8. De acordo com técnicos do Ministério da Cidadania, o calendário de repasses será parecido ao da segunda rodada, com datas específicas para cada grupo.
O intuito é evitar filas e aglomeração de pessoas nas agências da Caixa Econômica Federal. Primeiro serão beneficiados os assistidos pelo programa Bolsa Família, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Em seguida será a vez dos informais, por ordem de nascimento e com depósito na conta poupança digital.
De acordo com a Caixa, o auxílio emergencial já foi pago a 58,6 milhões de pessoas, com um gasto de R$ 76,6 bilhões, contando as duas parcelas. Atualmente, cerca de 11,1 milhões de trabalhadores ainda aguardam a análise da Dataprev poder receber o benefício.
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