O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou que está “quase certo” a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial, mas sem uma definição de valores ainda.
O auxílio emergencial é destinado aos trabalhadores informais, desempregados, autônomos, microempreendedores individuais (MEIs), cadastrados no Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), diretamente afetados com a pandemia do novo coronavírus.
Em pronunciamento na porta do Palácio da Alvorada, na última terça-feira, 2 de junho, o presidente disse que “esse próprio auxílio emergencial de R$ 600,00 que está quase certo [que haverá] a quarta e quinta parcela, de valores menores um pouco, que está sendo ajustado pelo Ministério da Economia”.
No primeiro momento, o benefício seria concedido só em três parcelas de R$ 600,00, e R$ 1,2 mil para mães solteiras. A última, até então, estaria sendo paga agora em junho.
Além do anúncio, Bolsonaro alegou que o governo quer voltar com a proposta da Carteira Verde e Amarela. Isso porque, segundo ele, é preciso reanimar o mercado de trabalho após a pior fase da Covid-19.
Prorrogação do auxílio emergencial
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, tinha alegado que o auxílio emergencial provavelmente seria prorrogado. Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o valor indicado é de R$ 200,00.
Além do presidente, Guedes se interessa na retomada da Carteira Verde e Amarela, que proporciona a flexibilização em contratos de trabalho.
“Ele [Guedes] quer voltar com a Carteira Verde e Amarela. É uma forma de reaquecer o emprego no Brasil. A gente não pode acabar com o auxílio emergencial e não ter algo já de concreto na praça para atender milhões de pessoas, em especial da informalidade, que foi desempregado”, afirmou o presidente.
A medida provisória (MP 905/2019) que institui o Programa Verde e Amarelo perdeu a validade antes da aprovação no Congresso Nacional.
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