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Prorrogação do auxílio emergencial e Renda Brasil são prioridades do governo

Objetivo é garantir renda à população mais vulnerável economicamente durante os próximos meses, antes do lançamento do novo programa social.



O auxílio emergencial pode ser prorrogado até o final deste ano. De acordo com um assessor presidencial, o Palácio do Planalto já deu início às análises de alongamento do benefício, no pagamento de mais parcelas. O intuito é garantir renda à população mais vulnerável economicamente durante os próximos meses, antes do lançamento do Renda Brasil.

Segundo auxiliares do chefe do executivo, o governo deve definir nas próximas semanas uma estratégia econômica que permita aprovar no Congresso Nacional a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro e criar o Renda Brasil. Um dos desafios é definir o valor dos benefícios e, principalmente, suas fontes de financiamento.

Auxílio tem despesa mensal de R$ 50 bilhões

Já circula no Congresso Nacional a proposta de prorrogação do auxílio emergencial para até dezembro no valor de R$ 600,00. Isso representaria uma despesa mensal de R$ 50 bilhões aos cofres públicos.

Representantes da equipe econômica já disseram ser impossível manter a ajuda neste valor em virtude da mastodôntica crise fiscal. Porém, fala-se em reduzir o valor do benefício para uma quantia menor, entre R$ 250,00 e R$ 300,00.

No momento, a equipe econômica tenta identificar outras fontes de recursos que vão na contramão do endividamento público. Uma parte da prorrogação, por exemplo, poderá ter como fundo a verba não utilizada do Bolsa Família no valor de R$ 12 bilhões em razão do pagamento do auxílio.

Renda Brasil em discussão

Outro programa do governo que pode ser lançado no começo de 2021 é o Renda Brasil. A ajuda financeira surge em substituição a outros benefícios sociais já existentes, como o Bolsa Família, abono salarial PIS/Pasep e o seguro-defeso (voltado para famílias de pescadores).

Representantes da pasta econômica estudam viabilizar os recursos do programa à população mais carente a partir de janeiro. Por esse motivo, a prorrogação do auxílio também se torna necessária, sobretudo durante a pandemia.

Mas, vale destacar que, assim como as negociações acerca das fontes de recursos da prorrogação do auxílio, o novo programa do governo federal também deve encontrar dificuldades na questão do aporte financeiro a longo prazo, visto que o programa será permanente.

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