O governo federal prorrogou o pagamento do auxílio emergencial até dezembro deste ano, mas com parcelas no valor de R$ 300. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, na última terça-feira, 1.
Sendo assim, os brasileiros que se enquadram aos pré-requisitos do auxílio irão receber mais quatro parcelas do benefício, ou seja, um adicional de R$ 1.200. O presidente afirma que procurou um “meio-termo” sobre o novo valor, já que a equipe econômica defendia apenas parcelas de R$ 200.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse o presidente.
Auxílio emergencial
O governo federal criou o auxílio emergencial para ajudar trabalhadores no enfrentamento à crise gerada pelo novo coronavírus. A princípio, o benefício seria pago em três parcelas de R$ 600, mas o executivo prorrogou o auxílio por mais dois meses.
No entanto, o presidente Jair Bolsonaro já havia informado que era inviável estender o pagamento com parcelas de mesmo valor, uma vez que o auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões mensalmente à União. Por esse motivo o benefício foi prorrogado, mas com parcelas de R$ 300.
Vale lembrar que só tem direito ao auxílio trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados. Além disso, a família do beneficiário tem que ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50), ou renda familiar total de até 3 (três) salários mínimos (R$ 3.135).
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