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Sem abrir concurso, INSS acumula mais de 22 mil cargos vagos

Portal Brasileiro de Dados Abertos revela que o órgão teve mais perdas em seu quadro de servidores. Último concurso foi em 2015.



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acumula mais de 22 mil cargos vagos. Recentemente, o Governo Federal abriu um novo edital de processo seletivo para o órgão, mas em caráter temporário. O intuito era reduzir a fila de segurados.

De acordo com o documento, eram previstas cerca de 7,4 mil contratações de aposentados e militares da reserva, que iriam atuar na análise de benefícios e no apoio administrativo, substituindo servidores. Contudo, as vagas não foram totalmente preenchidas. Apenas 2.928 contratos temporários foram firmados com o INSS. A quantia equivale a menos da metade do que foi previsto.

Além disso, de acordo com o Portal Brasileiro de Dados Abertos, o órgão teve mais perda em seu quadro de servidores. Dados de agosto de 2020 revelam que atualmente há 22.058 cargos vagos, sendo 2.349 para Analista do Seguro Social, e 19.709 para Técnico do Seguro Social.

INSS deve abrir concurso até 2022

O último concurso do INSS aconteceu em 2015, com a oferta de 950 vagas para técnicos e analistas em todo o Brasil. Mais de um milhão de candidatos se inscreveram. Em 2018, o órgão até chegou a pedir um concurso para  7.888 vagas, mas nada foi feito.

A expectativa é que, até 2021, o órgão faça o planejamento de recursos humanos de médio e longo prazo de seu quadro para que seja feita uma nova seleção. Assim, seria possível programar concursos a partir de 2022, quando acabam os contratos dos temporários.

“O INSS não protocolou solicitação de concurso público junto ao Governo Federal em 2020. Entretanto, como o próprio presidente já destacou, em diversas ocasiões, o INSS passa, neste momento, pela maior transformação de sua história, que findará em novos rumos para a autarquia, com prestação de serviço com mais agilidade, qualidade e segurança. Destacamos que, neste momento de transformação, estão sendo realizados profundos estudos no órgão, no sentido de mapear, considerando o novo cenário em que a Casa se encontra, qual a real necessidade de pessoal e suas qualificações para, futuramente, ser apresentado ao governo federal pedido de recomposição da mão de obra, com base na nova realidade do INSS”, explica a nota do INSS.

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