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Pagamento do auxílio emergencial prorrogado até 2021? Veja o que diz Bolsonaro

Aposta do presidente está no Renda Cidadã que já foi veiculado várias vezes como o substituto do Bolsa Família.



O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar na segunda-feira, 19, a extensão do auxílio emergencial por um período maior, por causa do endividamento do país. O benefício está previsto para ser encerrado em dezembro deste ano, com saques disponíveis até janeiro de 2021.

“Eu sei que os R$ 600 [do auxílio] é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC’, afirmou. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque o endividamento nosso é monstruoso,” declarou o presidente.

A aposta de Bolsonaro agora está no Renda Cidadã que já foi veiculado várias vezes como o substituto do Bolsa Família. Assim, embora o presidente tenha alertado para a dificuldade de manter o auxílio, aprovou que o Congresso busque novas fontes de financiamento para criar esse programa social.

Prorrogações do auxílio

No início do ano, o Congresso Nacional aprovou a criação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 por mês, o pagamento se daria durante três meses, apesar do governo ter proposto que o benefício fosse de R$ 200.

Depois disso, o governo editou uma medida provisória que prorrogou o pagamento em mais quatro parcelas até dezembro, mas na metade do valor inicial, R$ 300 (R$ 600 para mães chefes de família).

Por enquanto, uma nova medida provisória para prorrogação do auxílio ainda não foi votada, porém a oposição na Câmara dos Deputados pressiona para que ela seja incluída na pauta. Além disso, alguns setores começaram a sugerir a hipótese de propor a extensão da vigência do decreto de calamidade pública até 2021, o que pode estender o pagamento do auxílio.

Maia se diz contra

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) indicou em várias declarações que não tomará decisões que comprometam a situação fiscal do país. Insistentemente, ele vem defendendo a aprovação da regulamentação do teto de gastos como prioridade absoluta do Congresso.

Na segunda, 19, em publicação no Twitter, o presidente da Câmara negou reportagem da CNN que veiculou seu possível apoio para prorrogação do auxílio. Em uma rede social Maia declarou que, “Eu não disse isso. Já deixei claro publicamente que sou contra a prorrogação do decreto de calamidade e que é necessário encontrar uma solução dentro do teto de gastos.”

Veja também: Qual é o prazo para contestar o auxílio emergencial negado? E como posso contestar?




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