O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), solicitou a prorrogação do auxílio emergencial para o estado do Amapá. O pedido foi feito ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada. Essa seria uma forma de ajudar as pessoas atingidas pelo apagão.
“Os amapaenses perderam a comida de um mês, tudo estragou nas geladeiras. As pessoas estão sofrendo. É dever do Estado socorrê-las”, escreveu Alcolumbre nas redes sociais. O Amapá ainda não teve 100% da energia restabelecida, e, segundo o parlamentar, o sistema de rodízio impõe prejuízo e problemas aos cidadãos.
O senador ainda afirmou que 321.787 pessoas residentes no estado são contempladas pelo auxílio emergencial. Isso equivale a 37% da população do Amapá, de acordo com os dados do Ministério da Cidadania. Por isso, a prorrogação do benefício seria essencial para socorrer os cidadãos de baixa renda.
Auxílio será prorrogado no Amapá?
A Justiça determinou a extensão do auxílio emergencial em mais duas parcelas para as famílias carentes do Amapá. Entretanto, essa não é a saída que o governo pretende adotar. Inclusive a Advocacia Geral da União (AGU) informou que irá recorrer contra a liberação.
A concessão de novas cotas do auxílio não seria possível por questões técnicas e financeiras. O benefício não pode ser prorrogado porque foi aprovado exclusivamente pelo Congresso para ajudar vítimas da pandemia do novo coronavírus.
Agora, são estudadas novas alternativas para socorrer as famílias afetadas pelo apagão, que atingiu 14 das 16 cidades do Amapá no dia 3 de novembro. Vale destacar que a energia ainda não foi restabelecida por completo, e o estado trabalha com um sistema de rodízio.
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