O Bolsa Família é um programa de transferência de renda essencial para milhares de famílias brasileiras. Em meio a expectativas sobre o enfrentamento da pandemia de coronavírus no próximo ano, muito tem se especulado sobre o futuro do benefício. A previsão do governo federal é iniciar 2021 sem o auxílio emergencial, o que pode impactar a vida de trabalhadores do país que contaram como apoio financeiro durante a crise causada pelo vírus.
O fim do auxílio emergencial deve dar um novo destaque ao Bolsa Família, já que o programa foi criado justamente para ajudar as famílias de baixa renda do Brasil. Neste ano, o governo chegou a dizer que planeja ampliar o programa social e aumentar o valor pago aos beneficiários.
Qual será o novo valor?
O plano da administração federal é subir para R$ 200 o valor da bolsa depois do fim do auxílio emergencial. Também há declarações que dão conta da abertura de cadastros para mais 300 mil famílias no Bolsa Família.
Mas nenhum dos movimentos será uma possibilidade concreta sem a redução dos gastos previstos no Orçamento. Isso porque o governo não pode mais elevar suas despesas sem ferir a regra do teto de gastos.
Em 2020, o Bolsa Família recebeu um repasse 18% maior do que o montante destinado ao programa em 2019. O Ministério da Cidadania poderá utilizar o valor adicional para ampliar o número de famílias contempladas ou para aumentar o valor pago atualmente.
Outros benefícios
Também é uma possibilidade a inclusão de novos benefícios sociais dentro do programa Bolsa Família. Seriam eles:
- Auxílio-creche: R$ 52 mensais por criança;
- Prêmio anual: R$ 200 para os melhores alunos;
- Auxílio-creche: R$ 200 para as mães inscritas no Bolsa Família;
- Bolsa para estudantes com os melhores desempenhos em ciência e tecnologia: R$ 100 mensais mais prêmio anual de R$ 1.000;
- Bolsa para estudantes com os melhores desempenhos em atividades desportivas: R$ 100 mensais mais prêmio anual de R$ 1.000.
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