Encerrou-se na última segunda-feira, 30, o prazo para movimentar pela primeira vez o Fundo de Garantia (FGTS) emergencial. De acordo com a Caixa Econômica Federal, quem não acionou o recurso via conta poupança social digital em nenhum momento teve o valor retornado ao Fundo, devidamente corrigido.
Ao todo, cerca de R$ 7,9 bilhões foram devolvidos mediante inercia de movimentação. Ofertado desde junho, com operacionalização pelo aplicativo Caixa Tem, o FGTS emergencial liberou até R$ 1.045 a cada trabalhador de direito, tivesse ele conta ativa (emprego atual) ou inativa (emprego antigo).
Contudo, o saque não era obrigatório e, quem optasse por manter o recurso intacto, deveria acionar a Caixa ou aguardar a volta automática do dinheiro para a conta vinculada.
Quem recebe o FGTS emergencial de volta?
Conforme o regulamente estabelecido pela Caixa, o FGTS emergencial deve ser devolvido aos trabalhadores que não realizaram saques ou movimentação do benefício via Caixa Tem.
A princípio, o banco repassava o saldo pela plataforma digital e após algumas semanas liberava a opção de saque e transferência. Porém, o beneficiário que não realizou pagamentos online ou não enviou o dinheiro disponível para uma outra conta bancária de sua titularidade teve o recurso de até R$ 1.045 retornado ao FGTS.
Já aqueles que movimentaram o benefício de alguma forma, o saque pode ser feito até 31 de dezembro de 2020.
Saque emergencial do FGTS prorrogado?
Aos que perderam o prazo de saque do FGTS emergencial, a Caixa Econômica Federal disponibiliza um novo acesso ao benefício, desta vez em forma física. Basta o trabalhador solicitar a retirada junto à instituição entre os dias 7 e 31 de dezembro.
“Nesses casos, o saldo será transferido novamente para a conta digital aberta pela Caixa e ficará disponível para movimentação pelo aplicativo Caixa Tem”, informa o banco.
O FGTS emergencial faz parte do pacote de medidas contra a crise econômica causada pela pandemia. Cerca de R$ 37,8 bilhões foram distribuídos entre 60 milhões de brasileiros. Deste total, 20,9% optou pela não retirada do dinheiro.
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