Auxílio emergencial será pago em 2021 se governo tomar esta medida, afirma senador

Para parlamentar, questão sobre o benefício deve ser tratada com urgência, visto que o decreto de calamidade pública foi encerrado no último dia 31 de dezembro.



Coautor de um dos projetos que buscam prorrogar o auxílio emergencial, o senador Esperidião Amin (Progressistas-SC) é um dos que defendem a continuidade e novos pagamentos do benefício em 2021. O parlamentar sinaliza para o governo a prorrogação da ajuda por pelo menos mais três meses.

Segundo Amin, é necessário tratar desta questão com urgência, visto que o decreto de calamidade pública foi encerrado no último dia 31 de dezembro. Sem sua vigência, não existe a possibilidade de estabelecer medidas econômicas imediatas contra a pandemia da Covid-19.

Para isso, o senador pede que o governo apoie o projeto legislativo no Congresso ou então crie uma Medida Provisória (MP) que determine a extensão do auxílio emergencial.

Renda durante a pandemia

Como justificativa para a elaboração da proposta de novos pagamentos do benefício voltado aos trabalhadores vulneráveis durante a crise de coronavírus, Amin, em conjunto com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), apontam para uma retomada lenta da economia e que por isso é necessário prosseguir com uma ajuda para quem ainda não conseguiu um emprego.

“O governo vai ter que dar uma solução, seja qual for o nome do projeto, se auxílio emergencial renda básica, ou algum outro. Acredito tanto quanto o ministro [da Economia] Paulo Guedes que teremos um crescimento em ‘V’, que será muito boa, mas não é instantânea. Por isso, tudo o que investimos até aqui na paz social, na garantia do poder de compra da população mais carente, especialmente depois que descobrimos o número de ‘invisíveis’ [profissionais autônomos], é imperioso que se prolongue o decreto presidencial e o período de calamidade”, declarou Amin.

Além disso, o senador acredita que dificilmente o governo ou qualquer parlamentar terá opinião contrária à prorrogação do auxílio emergencial. Um dos pontos para tamanha necessidade também tem a ver com o programa de vacinação, que ainda se encontra em estágio inicial.

“Esses fatos do mundo vão orientar o governo, cuidando também para que não sejam prejudiciais ao mercado, claro. Precisamos entender que a vacinação não começou e a pandemia não terminou, por isso é importante que o Estado de Calamidade siga por mais três meses”, disse Amin.

Protocolado no dia 14 de dezembro, o projeto enviado pelos senadores ainda não foi lido em plenário. Desta forma, ele ainda não é cabível de análise em Comissão ou possui o aval para entrar em pauta nas votações na Casa.

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