A Caixa Econômica Federal liberou recursos para os brasileiros que desejam abrir o seu próprio negócio ou investir no já existente. Em números, foram disponibilizados aproximadamente R$ 10 bilhões para microcrédito.
Com a oferta de microcréditos, a instituição financeira visa impulsionar os negócios durante a pandemia de Covid-19. Assim, poderá contribuir com pelo menos uma parte dos brasileiros atingidos com o término do pagamento do auxílio emergencial.
Além de contribuir com a população em situação desfavorável de renda, o banco implementa estratégias para crescer nos próximos anos.
Caixa implanta medidas para crescimento
De acordo com a instituição financeira, cerca de 10 milhões de empreendedores serão beneficiados com crédito de até R$ 1 mil. Os recursos serão liberados com prazo de três a cinco anos para pagamento.
Entre ações para crescimento do banco, a Caixa dispões da abertura de capital na bolsa americana, Nasdaq, além da criação do banco digital.
A partir da implementação da poupança social digital e outros serviços, ela visa contemplar os brasileiros desbancarizados.
Microcrédito no novo banco digital
Dessa forma, a atual linha de microcrédito voltada para MEIs também estará disponível pelo novo banco digital. Condição semelhante tem sido aplicada para o pagamento do auxílio emergencial e outros programas sociais.
A Caixa ainda não divulgou a taxa de juros, mas destaca que será fácil e rápida, se comparada com as presentes no mercado financeiro.
E apesar das facilidades na liberação do dinheiro, o banco lembra que se trata de um empréstimo não um benefício pago aos MEIs. “O microcrédito não é auxílio. O auxílio é transferência. O microcrédito é um crédito, para aqueles que têm condição de pagar a Caixa de volta”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Empréstimo para quem recebeu o auxílio emergencial
A Caixa Econômica Federal estuda oferecer empréstimo exclusivamente aos beneficiários do auxílio emergencial, isso a partir de 2021. A linha de crédito deve ser criada para ajudar aqueles em situação de vulnerabilidade social.
“O microcrédito era um projeto sobre o qual estávamos debruçados já antes da pandemia. Mas a discussão que tínhamos internamente era de que não seria economicamente possível e rentável realizar operações de empréstimo de R$ 100 ou R$ 200 utilizando nossa base de agências, nem os lotéricos”, destacou o presidente do banco.
Dessa forma, após a abertura de aproximadamente 33 milhões de contas digitais no cenário da pandemia, as condições estão mais propícias para liberação do crédito.
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