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O que impede a volta do auxílio de R$ 600 e R$ 300 este ano? Veja o que diz Bolsonaro

Declarações sobre uma possível volta do auxílio foram dadas na semana passada, mas Bolsonaro nega os pagamentos sejam feitos em 2021.



O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta última segunda-feira, 25, que o auxílio emergencial não deve ser renovado em 2021. De acordo com ele, o benefício não é duradouro e vitalício como a aposentadoria. Ao ser questionado por um apoiador na entrada do Palácio da Alvorada, o chefe do executivo disse.

“Não, eu não vou… converso isso com o Paulo Guedes, contigo não. A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento tá no limite”, rebateu.

Declarações sobre uma possível volta do auxílio emergencial foram dadas na semana passada pelos candidatos à presidência do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ambos são apoiados pelo presidente da República e causaram queda no mercado financeiro com as afirmações.

O que aumentou as especulações sobre uma possível volta do benefício, foi que secretários de Fazenda de 18 estados assinaram uma carta destinada ao Congresso Nacional em que solicitam a adoção de “medidas urgentes” contra a segunda onda de Covid-19 no Brasil , entre elas está a prorrogação do auxílio em 2021.

O que impede a volta do auxílio emergencial em 2021?

Contudo, interlocutores que conversaram com Bolsonaro, e falaram com o Valor Econômico, disseram que ele realmente não está disposto a romper o planejamento de Paulo Guedes para promover uma flexibilização do teto de gastos e assim pagar o benefício.

Um novo Orçamento de Guerra também foi tirado de questão, isso porque R$ 411,83 bilhões foram destinados em 2020 apenas para despesas ligadas ao combate ao coronavírus e às consequências econômicas da pandemia.

Desse total, mais da metade foi destinada para pagar o auxílio emergencial para mais de 60 milhões de beneficiários, o que totaliza R$ 213,02 bilhões, esses gastos, de acordo com o governo, são o que impedem a volta da ajuda financeira este ano, pois não contariam mais com recursos para financiar os pagamentos.

Veja também: Câmara defende projetos para prorrogar o auxílio emergencial em 2021




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