“Toca a vida”, essa foi a fala do presidente Jair Bolsonaro ao afirmar mais uma vez que o auxílio emergencial não terá continuidade em 2021. A doença já registra mais de 7,5 milhões de casos no Brasil e soma 192,7 mil mortes.
No litoral paulista, ao passear pela Praia Grande no fim de 2020, Bolsonaro criticou os governadores pela determinação de medidas de isolamento social, com o fechamento de comércios e serviços. Bolsonaro gerou aglomeração na praia e foi recebido por vários apoiadores que não usavam máscara.
Ele permaneceu mais meia hora na praia, como foi divulgado em suas redes sociais. Sobre o fim do auxílio emergencial, o presidente disse que o país se endividou para conter a pandemia e “chegou ao limite” em relação ao pagamento do benefício.
“Sei que muitos cobram, querem coisa melhor e alguns esquecem até que estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em R$ 700 bilhões para conter a pandemia, [para] dar o auxílio emergencial para quem perdeu tudo”, afirmou o presidente a um membro de sua comitiva.
O presidente ainda acrescentou: “Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio emergencial], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite.”
Em entrevista rápida a imprensa, Bolsonaro declarou que o país “continua sendo administrado” e afirmou que as consequências da pandemia “estão aí”, citando o “endividamento grande que vai acontecer”. “Mas temos a informação de que a economia está reagindo”, disse.
Fim do auxílio emergencial
Os depósitos do auxílio emergencial na poupança social digital foram encerrados em dezembro, porém o calendário para saques do benefício segue até dia 27 de janeiro. Para este ano, são oito pagamentos liberados que fazem parte dos ciclos 5 e 6.
Os valores a serem recebidos podem ser de R$ 600, R$ 300 ou R$ 1,2 mil, dependendo de qual parcela a pessoa recebeu antes e de quando teve o cadastro aprovado para ganhar o benefício.
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