Enquanto o governo segue estudando formas de financiar novas parcelas do auxílio emergencial a partir de março, algumas decisões sobre os beneficiários parecem já ter sido tomadas. Uma delas é o enxugamento do público, ou seja, a redução do número de aprovados.
Embora ainda não esteja definido se serão pagas três ou quatro parcelas, o que já se sabe é que cerca de 33 milhões de brasileiros estarão aptos a receber, além dos 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família.
Em 2020, o auxílio emergencial foi concedido a 67 milhões de cidadãos, o que indica que o pente-fino deve excluir milhões de pessoas da lista de contemplados. A previsão é que a liberação do dinheiro ocorra já no próximo mês.
Quem não receberá as novas parcelas
Ficarão de fora da nova prorrogação os seguintes grupos:
- Pensionistas;
- Aposentados;
- Pessoas que recebem benefícios assistenciais;
- Segurados do seguro-desemprego;
- Trabalhadores com vínculo empregatício ativo.
No final das contas, por volta de 40 milhões de pessoas receberão as novas parcelas do auxílio emergencial em 2021, frente a 68 milhões de beneficiários aprovados em 2020.
Cruzamento de dados
Para passar o pente fino na lista de beneficiários, a Secretaria de Governo Digital e a Secretaria de Previdência desenvolveu uma ferramenta capaz de cruzar 11 bases de dados e analisar a situação de cada cidadão. É possível que a plataforma seja utilizada em outros programas assistenciais no futuro.
Entre esses bancos de dados estão os do CAGED, INSS, MEI e CNIS. Para encontrar todas as informações sobre cada pessoa, tais como emprego, Imposto de Renda e dependentes, basta informar o número do seu CPF.
Leia mais: Caixa vai pagar auxílio emergencial de R$ 250 em março, abril, maio e junho?