Os pagamentos do auxílio emergencial chegaram ao fim em dezembro, mas a pandemia do novo coronavírus segue afetando a vida de milhões de brasileiros de baixa renda. Sem o benefício, muitos ficaram sem nenhum apoio financeiro, e agora não sabem como vão continuar sustentando suas famílias.
De olho nessa situação, o governo federal está analisando a criação do Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), uma iniciativa que deve distribuir três parcelas de R$ 200 para trabalhadores informais que não são beneficiários do Bolsa Família. O valor próximo é próximo aos R$ 190 pagos, em média, pelo Bolsa Família.
No último domingo, 7, o jornal Folha de São Paulo noticiou que o governo tem sido pressionado para lidar com a situação dos cidadãos que agora estão sem renda. Um dos membros da equipe que está estudando o novo benefício informou que ele deve se chamar BIP (Bônus de Inclusão Produtiva).
Sobre o BIP
Segundo as informações já divulgadas, poderão receber o BIP os cidadãos que possuem a Carteira Verde e Amarela, um projeto do governo que visa reduzir encargos trabalhistas e estimular a formalização da população de baixa renda. Além disso, será necessário participar de um curso para qualificação profissional antes de ter acesso às parcelas.
O plano é que o Bônus de Inclusão Produtiva seja uma ação temporária, criada apenas para ajudar a população durante a crise sanitária, disse o membro do governo envolvido no projeto.
Em declarações recentes, integrantes do governo reiteraram que o país não tem recursos para custear outro programa de grande porte como o auxílio emergencial, que pagou parcelas de R$ 600 e R$ 300. Enquanto os gastos com o auxílio foram de cerca de R$ 50 bilhões mensais, o BIP deve custar cerca de R$ 6 bilhões por mês.
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